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Pastor Edvaldo Sousa

A ÚLTIMA PÁSCOA – A CEIA DO SENHOR

Meus amados, eu gostaria de fazer de maneira bem sucinta, umas poucas observâncias, ou observações que podem ser sugestivas para a compreensão e apreciação da celebração da Ceia do Senhor.

1) É que foi intenção e ordem de Jesus Cristo que a ceia fosse observada; olhada, examinada pelos crentes, pelos seus discípulos para como lembrança contínua, que deixasse impressão de seu sacrifício para remissão de pecados.
2) É que a observância da Ceia devia declarar a fé pessoal no sacrifício de Cristo, como meio de redenção , de unidade coletiva no corpo de Cristo e de expectativa de sua volta.
3) É que a observância da Ceia leva a um Exame próprio espiritual, à Luz do significado da morte de Jesus e de Seu Senhorio sobre a vida.

Tal exame próprio, juntamente com o simbolismo dos elementos e do conteúdo teológico da ordenança, deve fazer do culto através da Ceia, um veículo de Bendita Renovação, purificação e dedicação. Portanto, meus amados, a recordação de Jesus faz lembrar a glória do seu sacrifício, quando Ele leva o povo da desgraça da escravidão do pecado para a glória da redenção.

A recordação de Jesus faz lembrar o seu sacrifício na cruz, que levou a Igreja do Senhor, a Igreja de Deus da escravidão sob o pecado para a liberdade dos filhos de Deus, da tristeza sob o pecado para a alegria do perdão, das trevas da separação de Deus para a luz da glória do seu conhecimento, da servidão em Adão para a redenção em Cristo.

O Culto da Ceia em que se lembra de Jesus significa mais do que recordar uma morte lamentável. O culto da Ceia é a recordação de uma morte que propicia vida. E esse lembrar é tornar viver; tornar real. Rememorar e tornar presente a realidade desse feito. Na Ceia do Senhor, o Redentor dos fiéis é rememorado, e se torna muito real quando os crentes fiéis recordam a sua morte sacrifical. Portanto, lembrar de Jesus é lembrar a Sua vida, bem como a sua morte. Lembrar de Jesus é confessar que Ele é o Senhor Vivo e Príncipe reinante. A ceia é uma ordenança do Senhor com a distribuição do pão e do cálice, que é um símbolo instituído por Jesus para os que crêem na sua morte e ressurreição lembrarem-se do preço que foi a redenção. Esse símbolo que Jesus instituiu de repartir o pão e também distribuir o cálice que Ele mesmo estava tomando, é realmente sublime, porque nós podemos hoje, há mais de dois mil anos depois de Jesus, nos identificar com Ele, repetindo um geste que realizou nos seus últimos momentos antes de ir para a cruz. Portanto Igreja do Senhor, repetir os gestos de Jesus, é como sentir-se presente naquele momento em que Ele estava com os seus discípulos. Então, Juntos e unidos no Senhor, participemo-nos da Sua Ceia.

Pr. Edvaldo Sousa (M.M.)

Pastor Levy de Abreu Vargas

VIR OU NÃO VIR, EIS A QUESTÃO.

Desde o terceiro domingo de junho (21/06/2020), franqueamos a presença facultativa nos cultos, mesmo assim, com padrões rígidos de segurança e controle sanitário na entrada do Templo. A presença tem sido tímida, mas estamos felizes em rever irmãos sedentos do contato físico (mesmo à distância) cantando e louvando a Deus com alegria.

Como não há uniformidade na comunidade Evangélica, cada Igreja segue seu próprio líder: algumas Igrejas abriram suas portas de forma irrestrita, outras (como a nossa), com algumas limitações e outras não vão abrir, mas ainda assim continuamos a ser Igreja servindo ao Senhor de onde estivermos, mas todos sabemos como o contato humano nos faz bem.

No próximo domingo (19/07/20), estaremos celebrando a Ceia do Senhor pela segunda vez nesta pandemia e ainda a faremos com a distribuição dos kits que usamos no mês passado. Eles são a forma mais segura, higiênica e confortável de trazer à lembrança o símbolo da nossa comunhão com a Igreja e o Senhor Jesus Cristo. No mês de Julho a presença será facultativa, mas eu encorajo especialmente aos jovens, jovens casais com filhos e amigos para que venham, temos cerca de 150 lugares com muita segurança para trazer à memória aquilo que alimenta nossa alma.

Na verdade, estamos fazendo uma experiência nova, lenta, gradual e segura para não expor os irmãos, mas também não perder o vínculo da fé que se fortalece essencialmente em nossas celebrações coletivas. Estamos tão otimistas que planejamos reiniciar os cultos dominicais da manhã no primeiro domingo de agosto, mas entendam, isso é uma possibilidade e não uma promessa.

A decisão de vir ao Templo é pessoal. Desde o início da pandemia sempre estive ciente dos riscos que corria em razão da idade, da excessiva exposição pública e a demanda diária da Igreja. Eu corria risco em sair de casa, mas o risco também existia dentro de casa, então optei em fazer o que precisava ser feito cercado de todo o aparato de “guerra” que a ocasião exigia e graças a Deus até aqui Ele me ajudou. Mas se você não tem urgência ou demandas externas, fique em casa e o Senhor também estará contigo.

Vir ou não vir ao culto presencial é uma decisão que cabe apenas a você. Se tiver paz, venha. Se não tiver, fique em casa. Mas não deixe de participar da Ceia, ela é o símbolo da nossa comunhão.

Pastor Levy de Abreu Vargas