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Primeira Igreja Batista em Nilópolis

O BARQUINHO VOLTOU

Eu tinha apenas doze anos quando os Batistas Brasileiros lançaram a Campanha Nacional de Evangelização em 1965. Naquele tempo, sem internet e sem as facilidades que ela trouxe para as comunicações sociais, era muito comum ver placas, faixas escritas à mão, painéis nas rodovias e até nos montes havia o escrito o slogan da Campanha “Só Jesus Cristo Salva”. Essa palavra virou um “mantra” repetido por todos os batistas durante muitos anos. Os resultados foram surpreendentes.

Em 2020 (ano passado), quando o tema da Campanha de Missões Nacionais de 2021 estava sendo criado, alguém da comissão encarregada deste trabalho teve uma ideia genial: Trazer de volta o tema, a divisa e até o símbolo da Campanha Nacional de Evangelização de 1965 para a Campanha de 2021 quando o mundo ainda estava mergulhado nas incertezas da pandemia.

O barquinho então voltou estilizado nos traços do nosso irmão Thiago de Castro Dantas através da agência Oliverartelucas do irmão Rogério. A campanha ganhou o coração dos irmãos e chegou a outros Países onde estão as Igrejas Batistas Brasileiras. Foi uma das mais intensas campanhas missionárias dos últimos anos e ela vai continuar até 31 de dezembro anunciando que JESUS CRISTO É A ÚNICA ESPERANÇA.

Na semana passada lançamos o desafio de orar por cinco pessoas que amamos e desejamos a sua salvação, durante a semana fomos desafiados a participar de um treinamento online através do congresso multiplique e hoje vamos nos preparar para a parte mais complexa da operação que é abordar essas pessoas e ministrar a elas o estudo dirigido de João. Para isso vamos promover uma vigília missionária amanhã (segunda feira) das 18h às 00.00h aqui no Templo e na terça feira (12/10) vamos doar a primeira parte do nosso feriado para realizar um impacto evangelístico em Nilópolis sob o comando do nosso Ministro de Missões, irmão José Carlos.

Amados, o Barquinho voltou, e com ele a certeza que só Jesus Cristo Salva. Então vamos falar para Nilópolis que essa é a solução, que esse é o caminho e essa a nossa maior esperança.

E que o barquinho não tenha voltado em vão.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Levy de Abreu Vargas

MULTIPLIQUE-SE AINDA EM 2021

Domingo passado encerramos a Campanha de Missões Nacionais, mas nosso compromisso Missionário continua. Hoje começamos um grande movimento de oração pessoal por pessoas que ainda não conhecem a Jesus como Senhor e Salvador pessoal. Certamente você ainda tem familiares, amigos e vizinhos que ainda não o professam como SENHOR, então nesses primeiros 10 dias do mês de outubro vamos orar por eles.

Mas o compromisso missionário continua. Nos dias 5, 6 e 7 de outubro vamos participar de um treinamento online em nível Nacional. Serão três dias de um “intensivão” de capacitação como a Igreja nunca viu. Vamos participar de casa na terça, e quinta feira, mas na quarta vamos participar ao vivo pelo telão da Igreja no culto de oração.

O terceiro compromisso é uma vigília missionária no Templo da Igreja na segunda feira, 11 de outubro, véspera do feriado Nacional de 12 de outubro. Ela será de 18 às 24h orando pelos nossos alvos pessoais e pela Igreja.

Quarto compromisso: Um dia Nacional de Evangelização. O nosso Ministro de Missões, irmão José Carlos tem um projeto para evangelismo pessoal nas ruas de Nilópolis com farta distribuição de folhetos (temos 10 mil) e agendamento de estudos Bíblicos indutivos no Evangelho de João.

Quinto compromisso: Um grande culto Evangelístico na Igreja na manhã do dia 17 de outubro para colher os frutos do trabalho missionário que vamos realizar.

Amados, a Convenção Batista Brasileira através da Junta de Missões Nacionais, está fazendo um esforço enorme para envolver as Igrejas nessa grande campanha Evangelística e não podemos ficar de fora. Serão poucos dias pelo muito que já temos recebido do Senhor. Convoco você a não ficar de fora deste grande empreendimento de fé.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

Esperança mesmo em terras devastadas

Nos dias de hoje, a nossa volta, há todo tipo de violência, corrupção e tantas outras situações indesejáveis, além, é claro, desta pandemia.

O sofrimento tem gritado alto e assustadoramente. Mas diante de tudo isso, histórias de transformação como a de Claudete, nos fazem acreditar em dias melhores. Ela tinha uma alma inóspita, muito semelhante ao deserto de Jeremias, mas que foi visitada por aquele que é a nossa esperança da glória. Era verão de 2014, ela estava na máquina de costura quando fomos apresentados pela sua filha Juliana. Calada e observadora nos recebeu com reservas. Foram muitas visitas e cafés intencionais para que discretamente houvesse uma abertura maior ao ponto de convidarmos esta terra de Jeremias para aprender da maravilhosa e transformadora Palavra de Deus. “Ok, eu faço estudo bíblico, mas não me peçam para ler a Bíblia para vocês”.

A caminhada da esperança iniciou-se ali! Claudete, como ela mesma diz, era uma mulher sem fé, triste, infeliz, frustrada em muitas questões da vida e que vivia um relacionamento abusivo e sem perspectiva. Ela representava muitas mulheres carentes de Cristo em nosso campo missionário no Sul do Brasil. No verão de 2015, na cidade de Estância Velha (RS), ela desceu as águas. Mas a missão não termina no tão festivo batismo. A caminhada discipuladora continuava. Dia a dia ela crescia, fazia ajustes na vida, liberava perdão pelas mágoas sofridas, se aproximava de Deus cada vez mais. Vida na vida caracterizavam o nosso convívio com ela. Se lembra da esperança de Jeremias? Pois é, Deus transformou a terra arrasada em uma mulher feliz, segura, livre de abusos e salva! Claudete hoje é líder das Mulheres Cristãs em Missão de nossa igreja, lidera mulheres a oração, constrói relacionamentos intencionais, faz da sua casa uma igreja, faz do seu lugar de trabalho um campo missionário. É uma incansável mulher de Deus cheia de esperança. Tudo isso nos faz crer e se alegrar com os frutos que Deus tem produzido nestas terras do Sul do Brasil.

Mesmo em terras devastadas você pode esperar pela esperança: Cristo Jesus.

Pr. Hilton Júnior
Missionário de Missões Nacionais no Rio Grande do Sul

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

Levando a esperança para as mulheres nas drogas

Levando a esperança para as mulheres nas drogas De acordo com dados da Organização das Nações Unidas divulgados em setembro de 2020, o isolamento levou ao aumento das denúncias por violência doméstica: 33% em Singapura, 30% na França e 25% na Argentina. No Brasil não foi diferente. O país registrou 105.821 denúncias de violência contra a mulher, no ano passado, segundo relatório divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Pelo fato de sermos missionários na Cristolândia, em São Paulo, essa violência contra a mulher não é uma novidade para nós, tampouco está limitada ao tempo da pandemia e dentro das casas. Em meio à multidão que vive nas cracolândias estão milhares de mulheres que sofreram e continuam sofrendo violência dos mais diversos tipos. Mulheres que foram defraudadas por pessoas em quem deviam confiar e, agora, vivem sem esperança e sem rumo. Sobrevivem nas ruas. Recentemente tivemos a oportunidade de acolher uma jovem senhora a quem chamarei de Aparecida. Usuária de drogas há mais de 25 anos, ela chegou a cursar alguns semestres da faculdade de Letras, mas o crack destruiu totalmente os seus valores e princípios. Ela foi parar nas ruas da Cracolândia e, quando já não tinha mais para onde ir, veio buscar comida na Cristolândia. Aqui, uma missionária conversou com Aparecida e orou pedindo a Deus que a fizesse ficar com nojo daquela droga e não sentisse mais vontade de usá-la. Deus ouviu aquela oração e, na semana seguinte, ela voltou para ser acolhida. Aparecida terminou o processo na Cristolândia, hoje é uma missionária Radical e ajuda outras mulheres a terem a vida transformada por Jesus. Servir a Jesus, que transforma a vida dessas mulheres e homens, é levar esperança também a milhares de outras pessoas que ainda estão buscando a oportunidade de uma nova vida.

Pr. Elbio Márquez
Missionário de Missões Nacionais em São Paulo

Ministério de Missões PIBN

PRIMAVERA ESPIRITUAL

A estação mais bonita do ano vai começar no dia 22 de setembro, mas em nossa Igreja ela começa no domingo 05 de setembro, lançamento da campanha de Missões Nacionais 2021 e início de um dos mais ousados projetos evangelísticos da Igreja na pandemia: o desafio de convidar uma pessoa (apenas uma) para vir aos nossos cultos dominicais. Sabemos que é uma missão complexa, mas perfeitamente factível se houver amor pelos que não conhecem a Jesus e boa vontade.

Certamente você tem muitos relacionamentos fora da Igreja, como vizinhos, colegas de trabalho, alunos da sua turma em salas de aulas, amigos da academia de ginástica e familiares, sim todos que ainda não fazem parte de uma Igreja Evangélica são nosso campo missionário e você, o agente de Deus mais próximo para fazer o convite. Feito o convite se ofereça para acompanhá-lo até o Templo, apresente-o aos irmãos, seja jovial, comunicativo e simpático em todo tempo, quem sabe o seu esforço seja o estímulo que precisam para conhecer Jesus, a verdade que liberta.

Esse projeto veio do ministério de Missões da Igreja. Irmão José Carlos e sua equipe estão trabalhando para fazer a melhor campanha missionária dos últimos anos, e eles entendem que se chegamos com a oferta aos mais distantes lugares do nosso maravilhoso país, porque não “missionar” tão perto, junto àqueles que partilham a nossa vida, mas ainda não têm a certeza da salvação? Já pensou como seria bom que seu melhor amigo também se tornasse um crente em Cristo Jesus? Seu vizinho, seu mecânico, seu moto taxista, o cara da padaria, enfim, tantos relacionamentos que podem produzir bons frutos para o reino de Deus.

A proposta é simples: você deve convidar pessoas para vir ao Templo em um culto dominical, claro que nem todas estarão receptivas, mas a grande maioria sim, então lance a sua semente com fé e confie que os resultados serão para glória do nome de Deus e para o bem daqueles que forem alcançados. Você deve se desafiar a cada domingo de setembro trazer pelo menos um, se puder trazer mais será ótimo. Se o santuário ficar pequeno, vamos improvisar televisões em outros lugares para que todos possam ser abençoados.

Lembre-se, a primavera é a estação mais bonita do ano e ela será ainda mais bela se plantarmos a palavra de Deus no coração daqueles que ainda não conhecem a Jesus como você conhece.

Ministério de Missões da PIBN

Nilton José da Silva

Primeiro Amor

Sou grato ao acordar,
sou grato ao me levantar.
Sou grato pelo pão, diante do Eterno em oração.
Sou grato por meus amigos, pela igreja, por meus irmãos em Cristo.
Sou grato por demandas boas e ruins que a vida proporciona a mim.
Em tudo dou graça!
Haverá sempre em meu coração : GRATIDÃO!!
Tudo porque o meu Deus, além de me dar vida, se importa comigo.
Então, quero ser instrumento dessa ação, estender ao meu semelhante a minha mão.
Levar a mensagem do meu Salvador
através de atitudes movidas por seu amor. Amor repartido, que cuida, dá esperança e transforma vidas. Amor verdadeiro, que emana do coração de Deus e me envolve por inteiro.
Por tanto amor, eu sou grato! Por isso, amo, porque Ele me amou primeiro.

Nilton José da SilvaRedação vencedora do II concurso de Redação&Desenho Missionário da PIBN “Porque Ele me amou.”

Porque Fazer Campanhas Missionárias

Por que fazer campanhas missionárias?

“Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos.” 2 Coríntios 8.3,4

A campanha (assistência aos santos) referida em 2 Coríntios tinha o objetivo de ajudar os crentes da Judeia em um período de crise: cristãos de todo o mundo ajudando os de uma única parte. O exemplo dos macedônios, que insistiram em participar, é impactante.

Diferentemente dos macedônios, e por vários motivos, muitos ainda fazem a pergunta: Por que fazer Campanha missionária? E essa pergunta geralmente vem acompanhada de outras: Por que não fazemos missões sozinhos? Por que não investimos aqui perto? Por que não atendemos nossas necessidades primeiro? Com todo o respeito, essas perguntas são egoístas e ingratas. Se os crentes do passado tivessem feito os mesmos questionamentos e desistido de enviar missionários, nós não conheceríamos Jesus, hoje.

Mas, então, por que fazer missões através de Juntas e Campanhas missionárias? Porque a propagação do evangelho não é igual em todas as regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, estatisticamente, temos uma igreja para cada 900 pessoas, mas isso é só estatística. Na verdade, temos regiões inteiras sem nenhuma igreja evangélica. No Sertão nordestino, por exemplo, mais de 6 milhões de pessoas nunca ouviram falar de Cristo de forma intencional.

Todas essas regiões não alcançadas – sejam bairros, cidades ou países – só serão atingidas se os que já conhecem a Verdade enviarem missionários e investirem na plantação de igrejas, como um dia alguém fez conosco.

As campanhas missionárias tentam equalizar essa questão e evangelizar toda a região que for enfatizada, não só com a evangelização em si, mas também com outras ações, como a construção de templos e obras sociais (a campanha de 2 Coríntios 8). Algumas regiões já estão mais desenvolvidas em termos de alcance e menos necessitadas de ajuda para missões diretamente ligadas à plantação de igrejas, contudo, ainda assim, precisam de ajuda para outras formas de alcance da Palavra, como obras sociais (como o projeto Cristolândia) e crescimento de igreja (como é o movimento de Igreja Multiplicadora).

Campanhas missionárias unem todas as igrejas num mesmo objetivo, proporcionando o surgimento de mais vocacionados, de mais intercessores e o levantamento de ofertas para financiar o avanço missionário. Ao fazer assim, a igreja não delega sua missão, afinal:

• A Junta é administrada e auditada pela CBB (Convenção Batista Brasileira), que é a representação das Igrejas Batistas a ela filiadas.

• Os recursos financeiros da Junta vêm das igrejas.

• Os vocacionados e, consequentemente, os missionários vêm das igrejas.

• Os intercessores são os membros das igrejas.

• É às igrejas que os missionários prestam relatórios, ao final.

• O resultado dos projetos missionários é uma igreja, organizada pelos princípios batistas, ou a representação dos batistas em ações de compaixão e graça, no caso das Cristolândias.

A responsabilidade pela tarefa, e sua execução, é da igreja, ao final. Ela não delega essa responsabilidade, apenas utiliza meios cooperativos de fazê-lo, pois sem a igreja, as Juntas simplesmente não existiriam.

Concluindo, ao fazer uma Campanha missionária, independentemente da questão da oferta, a igreja conhece desafios, é informada da ação de Deus através dos missionários, enfim, a igreja tem sua visão missionária despertada para cumprir seu papel dentro da missão divina de reconciliar consigo o mundo.

Pr. Milton Monte
Gerente Executivo de Mobilização de Missões Nacionais
(Texto extraído do site da Junta de Missões Nacionais – Link)

José Carlos Dias de Freitas

“Porque Ele me ama, reparto.”

Onde está a autenticidade de um cristão? Como reconhecê-lo em meio num mundo de desamor? Para essas perguntas, encontramos a resposta na carta de I Jo 3: 10 e 14. O amor é a marca do cristão; é quando somos reconhecidos como discípulos de Cristo. 1Jo 3:23 e Jo 13:35. É o que deve nos definir e permear nossas ações. Tudo que somos e fazemos, deve ter sua origem no amor, do contrário, seremos “como o metal que soa ou como o sino que tine.” (1Co 13:1)

Hoje, findamos mais uma campanha de missões, cujo objetivo é trazer à memória o nosso chamado missionário, despertando-nos para sermos, no mundo, o que Cristo diz que já somos: luzeiros e sal da terra.

A verdadeira nobreza do cristão não está no ato de repartir, tão somente, mas na compreensão bíblica de como fazê-lo: “..não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;” Mt 6:3. Tão importante quanto repartir é ter a motivação correta.

Campanha missionária nada tem a ver com dinheiro, mas com oferta de um coração generoso e regenerado. Deus chama os jovens e adultos para ofertarem uma porção do seu tempo com projetos das juntas missionárias de evangelização pelo Brasil, para encherem a terra do conhecimento da glória do Senhor.

Um dos textos mais apaixonantes que tenho compartilhado, está em 2Co 8, que fala das igrejas da Macedônia, que, em meio à tribulação e profunda pobreza, abundavam no gozo e riquezas de generosidade voluntária. Uma igreja que insistiu por participar do socorro financeiro a outros irmãos da Judéia, que passavam necessidade, sendo ela mesma uma igreja pobre.

Um critério para repartir conforme a Palavra de Deus é sermos a própria oferta missionária. Dentre nossos irmãos macedônios muitos não tinham o que dar, no entanto, “a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus”, 2Co 8:5. Esses cristãos ofertaram os seus corações antes do valor financeiro para sanar aquela necessidade.
“Porque Ele me amou, reparto”, é o resultado de um coração que ama. Não reparto a partir da necessidade alheia, exclusivamente; não da sobra do meu tempo, ou da minha juventude, mas a partir do seu amor que em mim opera.

José Carlos Dias de Freitas
Min. Missões&Evangelismo

José Carlos Dias de Freitas

“Porque Ele me amou” – Multiplico Discípulos

Não é a força nem o poder, mas o amor que motiva o ser humano as mais nobres atitudes. Ele é capaz de empenhar sua vida em favor de um propósito, e romper as barreiras sociais, religiosas e culturais em si mesmo.

Multiplicar discípulos é um mandamento deixado por Cristo. Ele amou e ensinou com o objetivo de que fossemos, hoje, tão incisivos quanto Ele no cumprimento da vontade do Pai – “Ide, fazei discípulos..” Mt 28:19.

Jesus confiou aos seus amigos o mais profundo do seu coração. Ele chorou por seu amigo Lázaro, lamentou sobre Jerusalém, e os incitou que orassem com Ele no momento de sua angústia no Getsêmani.
Estar com alguém, ensinar-lhe as escrituras, não é exclusivamente multiplicar discípulos. Jesus imprimiu de forma indelével nos seus, o seu propósito de vida – “dar a sua vida pelos amigos”, IJo 3:16, pois “Não existe maior amor do que este: de alguém dar a própria vida por causa dos seus amigos.” Jo 15:13. Ele queria que seus discípulos andassem e amassem como Ele.
Paulo mostra que multiplicar discípulos é dedicar sua vida, abdicando do seu bem estar, da segurança de seus planos, para formar Cristo em outras pessoas.

Na iminência de entrar em Jerusalém, Paulo é avisado pelo Espírito, e ratificado por outros irmãos de que ali o “esperam prisões e tribulações.” O apóstolo estava “pronto não só a ser preso, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.” Atos 20:23 e 21:13b. O compromisso de Paulo na multiplicação de discípulos é constrangedor e inspirador, ao menos para mim. Ele trata essa multiplicação como uma ação urgente e imperiosa.

Nossa Junta de Missões Nacionais mantém, em todos os estados do Brasil, projetos missionários com o objetivo de multiplicar discípulos de Cristo em campos pioneiros, com ênfase nos povos não alcançados. Em 2019, os batistas brasileiros organizaram 13 novas igrejas em nosso país. Somos hoje 925 missionários batistas, onde 70% deles atuam entre os povos menos evangelizados. Em 2019, foram criados 73 novos projetos de plantação e revitalização de igrejas; e 1.170 batismos realizados por meio de Missões nacionais. Suas ofertas e orações têm promovido essa obra.

Portanto, “Porque Ele me amou”, multiplico discípulos, e promovo condições para que nossos missionários sejam instrumentos de Deus no crescimento e fortalecimento de igrejas espalhadas em nosso território. Façamos isso, Porque Ele nos amou.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões & Evangelismo

José Carlos Dias de Freitas

“Porque Ele me amou” – AMO

O amor de Deus é o agente que viabiliza todas as relações, seja humana ou divina. Não há abordagem com tamanha eficácia capaz de restaurar relações interpessoais, independentes de sua afinidade e natureza, “porque o amor cobrirá uma multidão de pecados.” IPe 4:4b

“Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro”, IJo 4:19, é a divisa da nossa campanha de missões nacionais de 2020, e o que denota essa condição é o amor de Deus, que não começou em nós, mas nos alcançou e nos transformou.

O apóstolo Paulo ratifica a indisposição do coração humano de amar por si: “porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum.”, Rm 7:18. Amar como Cristo, é competência do Espírito Santo de Deus, e, demonstrado, explicitamente, na Sua obra redentora. Esse amor não traz passividade ou busca de benefícios pessoais, mas atitudes altruístas, que se presta a Amar, Multiplicar, Ofertar e Repartir com o próximo. Tal mandamento não deve ser ignorado, pois dele depende nosso conhecimento de Deus; nosso senso de pertencimento a Ele e a evidência de que nascemos Dele.
Ter a oportunidade de provar do amor de Deus, e conhecê-lo, é a essência para a vida de todo o ser humano.

É excelente oportunidade, em plena campanha de missões, meditarmos sobre as nossas motivações. Toda a ação de Deus se explica em seu amor, e não é motivada pela necessidade humana. Esse mesmo amor deve nos mover em direção às pessoas, não exclusivamente às suas carências.

Nossa essência e natureza, quando estamos em Cristo, é o amor. “Disso somos feitos.” Portanto, “Porque Ele me amou”, assim também o faço, e com atitudes de compaixão e graça, ao perdido. Faço isso no amor herdado de Cristo, que “..deu a sua vida por nós..” ensinando que “..nós devemos dar a vida pelos irmãos.” (IJo 3:16).

A igreja de Cristo foi tirada do pecado, mas não foi tirada do mundo, está aqui, para ensiná-lo a amar, através de seu próprio testemunho, buscando cessar a crise de amor que há na humanidade.

Quando nossas atitudes se assemelham a de Cristo, rompemos o maior desafio. Daí, atuaremos como Paulo, que na iminência de entrar em Jerusalém, embora o Espírito dissesse que ali o aguardavam “prisões e tribulações”, ele não reputou a importância de sua vida em detrimento ao amor pelos irmãos: “Mas em nada tenho minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” At. 20:24

Tudo isso, “Porque Ele me amou”, diria o apóstolo.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões&Evangelismo