Missões

Missões Mundiais

“Transforme o mundo com a alegria de Jesus.”

A necessidade de sermos transformados apenas ratifica a experiência negativa sofrida pela humanidade na pós-formação – a deformação. Muitos ignoram para o que nasceram: homens e mulheres que vivam consoantes à glória de Deus.

Deus confiou à Igreja a missão de colaborar na transformação do mundo em seu entendimento errôneo de autossuficiência; e, no mesmo viés, devemos colocar sub judice, uma provável transformação do entendimento da igreja de Jesus sobre sua perspectiva de transformação e salvação do mundo.

Em meio ao contexto vivido pelo apóstolo Paulo, de prisão e perseguição, que agora se alastra, tornando-se uma realidade aos Filipenses, ele estimula a igreja que tenha “alegria” nas adversidades. Essa carta é conhecida como “a carta da alegria”, apesar da realidade paulina depor contra.

A transformação que o mundo necessita não está na solução de seus problemas, aparentemente insolúveis à humanidade, como a extinção da intolerância, mas na mudança do seu entendimento, Rm 12. Nosso papel é manifestar a mensagem do evangelho, em todo o tempo, a todas as pessoas, em todos os lugares, com a própria vida, cujo fito é a mudança do entendimento daqueles que: “..o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus..”, II Co 4:4. Com o profeta Jonas não é diferente: “Nínive tem mais de 120 mil seres humanos que não sabem nem discernir entre a mão direita e a esquerda, tampouco entre o bem e o mal…”. (Jn 4:11)

Os discípulos andaram com aquele que transformou e salvou muitos da observância da lei, e do entendimento errôneo da libertação da opressão de Roma aos judeus. Não devemos nos curvar em suprir o mundo daquilo que ele imagina precisar, mas, levar à humanidade o necessário à sua transformação, a mensagem que transforma vidas: “arrependei-vos.”

Com a mudança do entendimento, há mudança no comportamento. O mundo carece da “manifestação dos filhos de Deus”, pois “..toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” ( Rm 8:19, 22)

Enfim, “transformar o mundo com a alegria de Jesus” é impactar o mundo com a mesma disposição de Habacuque em alegrar-se no Senhor: “..ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira..”, Hc 3:17. Nossa alegria não deve estar firmada nas condições favoráveis da vida, mas deve ser perene.

Fomos transformados, não para nosso deleite, mas para fazermos como o apóstolo, que viu sua vida como suprimento à necessidade espiritual dos seus irmãos, Fp 1:24-25: “Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne…e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé..”

Ter a alegria de Jesus é vivermos satisfeitos, ainda que as mudanças não ocorram, pois em nós já houve a transformação do nosso entendimento.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões & Evangelismo

A Graça Que Engaja

A graça que engaja

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos
os homens.” (Tito 2.11)
Ao refletirmos sobre a poderosa transformação do
evangelho em uma vida, é imprescindível o reconhecimento
de que somente a graça manifesta de Deus tem
a capacidade para mudar completamente corações.
Sendo assim, uma espiritualidade biblicamente genuína
enfatiza a obra graciosa de Cristo como central e
tem como objetivo máximo a glória de Deus em qualquer
atividade. De tal modo, a ação graciosa de Deus
será sempre exaltada diante da completa depravação
do ser humano, em sua incapacidade para salvar a si
mesmo. Afinal, qual seria a capacidade humana para
libertar vidas dos vícios nas grandes cidades, renovar
esperança em sofridos corações sertanejos ou inspirar
jovens à plantação de igrejas por meio de relacionamentos
discipuladores em longínquas comunidades ribeirinhas?
Certamente, nenhum esforço humano é tão
poderoso para engajar e mobilizar corações, quanto a
eterna gratidão daquele que reconhece a graça salvadora
de Deus, e assim anseia por dar toda a glória àquele
que o salvou. Por isso, que esta graça transformadora
conduza cada coração no anseio pela proclamação
da glória de Deus à nossa nação!

Alex UemuraPastor da IB Paulistana em São Paulo/SP

Jesus Transformação e Vida No Sertão

Jesus: transformação e vida no Sertão

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos
os homens.” Tito 2.11 (NVI)
Em 2015 tive o privilégio de participar da Trans Sertão
em Bom Jesus da Lapa. Fui acolhida pelo pastor Ralison,
missionário da JMN. Ao viajar pela estrada até à
base na qual fiquei 13 dias, vi o vermelho da seca, senti
o cheiro do pó da terra que grita por água e ouvi histórias
de um povo que precisa de vida.
Visitamos muitas casas aplicando o material de Relacionamento
Discipulador baseado no livro de João,
e com isso vivenciamos a expressão que carregávamos
na camiseta: Jesus Transforma. Em meio à seca e desesperança
presenciamos Jesus derramar vida sobre
os que o aceitaram como seu único e suficiente Salvador.
Um exemplo disso é o senhor José e sua família,
que ao conhecerem a Palavra anunciaram para mais 20
pessoas ao redor da sua casa.
A pergunta que fica é: Como ouvirão se não houver
quem pregue? (Rom 10.14). Este é o nosso chamado
primordial: fazer discípulos e ensiná-los (Mat 28.18,19)
para que sejam transformados pela Verdade da Palavra
e tenham vida abundante em Cristo.

Elaine Oliveira
Ministra de Educação Cristã da
Igreja Batista do Bacacheri (PR)

Meditacoes Missionarias

O discípulo como agente de transformação e vida

Ser cristão comprometido com a Grande Comissão é
ser agente de transformação, é ser discípulo que gera
discípulo. “Erguer os olhos e ver os campos brancos
para a colheita” (Cf. João 4.35) é ser sensível ao clamor
da nossa gente, da nossa terra, é prontificar-se em levar
a esperança que traz sentido à vida – JESUS É A ESPERANÇA.
O desafio, enquanto discípulos de Cristo, não
consiste em construções faraônicas de megatemplos e
impérios eclesiásticos, mas em que “(…) a graça de Deus
se manifestou salvadora a todos os homens”(Tito2.11).
Portanto, querido leitor, como pessoas já alcançadas
por esta graça, somos discípulos. Logo, somos agentes
de transformação comissionados para compartilhar
vida na vida.
O evangelho de Cristo, ou o cristianismo em si, não
pode ser visto como uma filosofia, religião ou um compêndio
teológico. Não pelo discípulo dele. O discípulo
de Cristo, enquanto agente de transformação e vida, vê
o cristianismo como estilo de vida, como projeto de autoria
divina para restaurar o que o pecado danificou – O
HOMEM.

Walmir Andrade
Pastor da 2ª IB em Palmas (TO)