PIB Nilópolis

UMA GRANDE HONRA. Eleições 2023

No próximo dia 17 de outubro começa o processo para as eleições internas na Igreja para o período 2024/2025. Realmente é um processo, pois temos várias fases: Indicação de nomes, avaliação dos candidatos aos diferentes cargos pela comissão de indicação, processo de eleições propriamente dito e finalmente a posse dos eleitos em 31 de dezembro de 2023. Tudo debaixo de oração e muita dependência do Senhor.

Essa é uma tradição das Igrejas Batistas que praticamos como um legado de geração em geração. A eleição é tão importante que é preciso seis meses de preparação para que tudo ocorra com transparência e rigorosa observância às regras prescritas no Estatuto e no Regimento Interno da Igreja. A Assembleia na qual elegemos os candidatos é tão exclusiva que damos a ela o nome de “ASSEMBLEIA MAGNA”.

A seleção dos nomes que serão apresentados à Igreja será feita por uma comissão composta por vinte e um nomes, entre eles os ministros da Igreja. Os nomes devem ser indicados pela própria Igreja em uma cédula válida que será distribuída oportunamente. As orientações para a indicação virão na própria cédula, mas a comissão fará intervenções nos cultos para orientar os irmãos quanto ao procedimento. As cédulas estarão disponíveis a partir do domingo 17 de outubro próximo e devem ser devolvidas à comissão até o domingo 03 de dezembro. Nossa Assembleia Magna está agendada para acontecer no dia 17 de dezembro no culto da manhã.

Nosso apelo é que você fique atento ao processo, e se por acaso, for convidado a ser candidato a uma das vagas na diretoria Estatutária, nas comissões diversas ou outros cargos, antes de dizer sim ou não, tenha um tempo de oração para saber de Deus qual deve ser a resposta. Se for sim (eu espero que seja), venha unir-se ao Pastor na grande responsabilidade de cuidar da Igreja do Senhor. Isso é uma grande responsabilidade, mas também uma grande honra.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

A NOVA GERAÇÃO MISSIONÁRIA

“Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda
quando for velho não se desviará dele.” Provérbios 22.6

Em missiologia, há um conceito muito popular que é o da Janela 10/40, a região entre os paralelos 10 e 40, onde estão os países mais fechados ao Evangelho e menos alcançados também, o que inclui o norte da África, Oriente Médio e Ásia. Esse conceito foi popularizado pelo missiólogo Luís Bush, que também se empenhou em popularizar o conceito da Janela 4/14. Essa não é uma janela geográfica, mas etária. É baseada em pesquisas antigas que afirmam que 85% das decisões por Cristo acontecem na faixa dos quatro aos catorze anos.

Uma coisa é comum a todas as gerações: a juventude de cada época é sempre incompreendida, Tem sempre que lutar por seu espaço, por ser reconhecida como importante em sua geração, e como capaz de transformar o seu mundo, como os Radicais Brasil estão fazendo hoje, como tantos jovens em suas igrejas estão fazendo hoje, como líderes octogenários hoje, fizeram décadas atrás. Projetos como o Viver, com sua ênfase na intencionalidade e continuidade das ações, para alcançar crianças, adolescentes e jovens, mas também a seus pais, ou como o Viver Escola, são exemplos de como os batistas brasileiros, através de Missões Nacionais, estão empenhados em alcançar a nova geração.

E o resultado é mais que alcançar uma geração, pois 60% da nossa força missionária atual é formada por jovens Radicais ou em formação, de onde veio a maioria dos missionários efetivos, que estão mentoreando os radicais. Investir na nova geração é investir no presente e garantir o futuro da obra missionária.

Extraído da Revista da Campanha 2023 da JMN.

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

A SOLUÇÃO É JESUS

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16.

O tema da campanha deste ano foi usado no Plano Nacional de Evangelização (PNE), cuja primeira edição foi lançada em 1986. O pós-pandemia nos colocou diante de tantas demandas e oportunidades e, mais do que nunca, precisamos estar unidos para concretizar o grande sonho de alcançar a Pátria para Cristo. Por isso, além da Campanha de Mobilização, os batistas estão envolvidos na elaboração e execução de um novo PNE, um novo plano, para um novo tempo.

Igrejas perderam muitos de seus membros, há inúmeras pessoas afastadas da comunhão com os irmãos e até mesmo com o Senhor. Há também novas oportunidades em um mundo urbano, desafios de uma nova geração no mundo digital. Se continuássemos a listar, seriam dezenas de apontamentos, mas, diante de tudo isso, temos a gigantesca oportunidade de fazer a diferença em nossa geração, aproveitando todos os novos caminhos para apresentar a mais antiga verdade: Jesus Cristo é a solução!

Para a campanha, a divisa escolhida é o texto áureo, de João 3.16. Não devemos nos conformar em apenas ouvir a boa notícia anunciada tão lindamente em João 3.16. Afinal, como alguém poderia ouvir e crer nesta notícia e ainda permanecer em silêncio? Este é o tipo de notícia que deve ser divulgada ao mundo inteiro, anunciada no alto das montanhas, publicada em todo lugar.

Atualmente, são mais de 150 anos dos primeiros esforços de evangelização no Brasil e ao estudarmos a história das grandes ações de nossa denominação, as principais marcas foram: a unidade do nosso povo em torno de um único objetivo; a preparação espiritual e capacitação para ações intencionais de evangelização; a busca das ovelhas que estão desgarradas do aprisco do Senhor.

Nesta Campanha de Mobilização, pedimos que o Senhor Jesus nos dê a graça de unirmos nossos esforços nos anos pela frente, para podermos vivenciar o maior movimento de evangelização da nossa história. Precisamos proclamar a mensagem da salvação à nossa geração com, pelo menos, tanta paixão e urgência quanto a mensagem do amor e da misericórdia de Deus por nós. E vamos fazê-lo, pela graça e misericórdia de Deus.

Extraído da Revista da Campanha 2023 da JMN.

Fernando Brandão

PALAVRA DO DIRETOR

Missões pulsa no coração dos batistas brasileiros! Missões faz parte da nossa história e do nosso jeito de ser. Ser cristão é amar missões e trazer no sangue essa paixão pela proclamação do Evangelho e por testemunhar do amor e da graça de Deus para todas as pessoas. O que nos move é essa visão missionária, que vem da Palavra de Deus, que diz que todos precisam ser alcançados, não importa onde. Pode ser numa comunidade ribeirinha, numa Cracolândia, num presídio, numa cidade grande, numa cidade pequena. Pode ser no Nordeste, no Sul, no Centro-oeste, no Sudeste ou em qualquer lugar. Todos precisam ser alcançados, porque o Senhor Jesus amou todos e Ele morreu por todos. Isso é o que nos move e é por isso que fazemos campanhas missionárias. É por isso que não podemos recuar, não podemos parar!

Precisamos continuar orando, focados na visão missionária e na missão que recebemos do próprio Senhor Jesus: Vão e façam discípulos! Não podemos recuar até que o nosso Senhor Jesus Cristo volte. Por isso, a importância das campanhas missionárias todos os anos, a importância de todos orarem, ofertarem e participarem dessa mobilização. Assim, a obra do Senhor continua avançando e mais pessoas conhecerão o amor de Deus.

Missões não é um projeto da Junta de Missões Nacionais, não é um projeto de uma convenção ou de uma pessoa. Missões é a visão do Senhor Jesus pra sua igreja! Estamos em mais uma campanha e não tenho dúvidas de que essa campanha será uma bênção. Superaremos o alvo e avançaremos muito mais! Deus tem nos dado tantas oportunidades nesse tempo para compartilharmos o Evangelho e não podemos perder essas oportunidades de fazer a obra Dele. Sonhamos com mais uma carreta missionária pra abençoar outras regiões do Brasil, novas unidades de Cristolândia, novos missionários sendo enviados para os campos, mais jovens no Programa Radical… São tantos sonhos! Você não pode ficar de fora. Quando nós não sustentamos a obra missionária, nós estamos dizendo não para Deus, porque é o Senhor quem chama e envia. É um privilégio poder sustentar missionários que aceitaram o desafio de ir para o campo.

Agradeço com todo o meu coração o envolvimento das igrejas, dos líderes, dos pastores, dos promotores de missões, dos mobilizadores voluntários e de todos os nossos missionários. A Deus, a nossa gratidão por tudo que Ele tem feito até aqui. Vamos juntos avançar e proclamar ao Brasil que a solução é Jesus Cristo!

Fernando Brandão
Diretor Executivo de Missões Nacionais

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

“UM LUGAR ESPECIAL”

Na última terça-feira 22 de agosto, fui com Leonor, Ester, seu esposo Thiago e nossa netinha Mariana ao culto de despedida de 40 anos de trabalho Missionário no Brasil do Pastor Jonathas Guy Key. Leonor não está no seu melhor momento para ficar saindo, mas fez um esforço para abraçar nosso amigo em seu último contato oficial no Brasil.

A Capela estava cheia de alunos, pastores, membros dos órgãos denominacionais e representações diversas. Houve naturalmente muitas falas, boa música e uma boa palavra vinda de um obreiro do interior do nordeste. Creio que esse foi o ponto alto do evento, pois entre tantos bons pregadores que há em nossa denominação ele honrou um colega que poucos conheciam aqui no Sudeste, e ele foi muito feliz em sua palavra.

Pastor Guy Key tem uma relação longa na história dos Batistas no Brasil. Seu Pai, o professor Jerry Stanley key foi professor por décadas no Seminário do Sul. O professor Key forjou várias gerações de pregadores que por sua vez fizeram discípulos repassando os princípios de uma pregação Bíblica. Sua mãe foi aluna e posteriormente professora no Curso de Música sacra também no seminário.

Um vídeo apresentado após as celebrações nos deram contas que a família de sua esposa Elena Cowsert, já prestam serviços em solo brasileiro por mais de 100 anos. Os avós dela, Jack Jimmerson Cowsert e Grace Bagby Cowsert foram nomeados pela Junta de Richmond (Hoje com o nome de Internationale Mission Board), em 15 de julho de 1920 e prestaram relevantes serviços ao Brasil, tendo inclusive sido um dos responsáveis pela criação do parque gráfico da antiga JUERP e pela implantação da Imprensa Bíblica Brasileira, a primeira a publicar a palavra de Deus em território nacional. Não era apenas a despedida de um missionário, mas uma oportunidade de reflexão e gratidão pelas vidas que se deram tanto, para que os batistas chegassem aonde chegaram.

Desde 1984 eu já subi e desci a colina do Seminário do Sul centenas de vezes. Na terça feira, quando voltava para casa eu estava grato por ter ido, visto e ouvido o que ouvi com minha família e pensei: “Aquela colina é um lugar especial”.

Na volta para casa “demos um bonde” ao Ministro Fabiano, que também enriqueceu o evento com sua voz. Ele mereceu.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

COMO TODO PAI DEVERIA SER

Absalão Delfino Rosa, brasileiro, viúvo, 81 anos é um rosto comum. Ele chega quase todos os dias às 07h para participar do culto de oração, um hábito que cultiva há muitas décadas. Nesse culto, ele lê a palavra, ora, canta e muitas vezes tem que pregar, pois a frequência é sempre pequena, mas não desiste e diuturnamente cumpre o mesmo protocolo, exceto quando chove muito e o transporte fica irregular, pois se o tempo estiver bom ele vem caminhando.

Ele foi consagrado ao diaconato há muito tempo em uma Igreja batista, mas quando voltou para a PIBN não quis mais exercer a função, talvez pela idade, por razões familiares ou motivos pessoais, a verdade é que não aceitou fazer parte desse ministério, apesar do convite Pastoral. Mas isso não atrapalhou nem um pouco, pois sua vida é integra e uma inspiração silenciosa para quem o conhece.

O ministério de oração ao qual ele se dedica é aberto a todos, mas poucos têm interesse nele. Há dias que tem doze, quinze pessoas participando. Mas o comum é que oito, seis, quatro, duas, e até uma única pessoa esteja presente. Não importa a quantidade e sim a motivação que o faz deixar o conforto da sua casa para orar no Templo, se possível na companhia de irmãos.

Há pouco mais de dois anos, esse ministério teve um reforço com a chegada do Pastor Pedro Fernando e sua esposa Sheila, mas eles também não podem estar presentes todos os dias, e acaba sobrando para o nosso Absalão que humildemente cumpre o seu papel sem reclamar ou murmurar.

Recentemente uma irmã (que também frequenta esse culto) me chamou atenção dizendo que apesar da sua dedicação, a Igreja nunca tinha prestado um reconhecimento a ele, e era verdade. Pensei por alguns dias, confidenciei com os ministros em nossa reunião e o resultado é que de forma unânime eles resolveram homenagear o homem de oração no Dia dos Pais. Portanto hoje, nossa Igreja se curva em homenagem a ele que é pai e também homem de oração, como todo pai deveria ser.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

A CANETA É MAIS PODEROSA QUE A ESPADA

Ao longo da semana estivemos reunidos em vários propósitos na Igreja. Pela manhã, a equipe da pastora Gilmara preparava as salas, lanches e almoço da equipe que estava trabalhando para a Igreja (cerca de 100 pessoas). À tarde as portas se abriam para crianças e mães participantes da EBF e à noite tivemos nossa terceira semana de oração, desta vez sem transmissão simultânea como fizemos desde 2020. O objetivo era tirar a Igreja do conforto da sua casa e reunir-se no Templo para orar.

O tema dos estudos foi o livro de Provérbios com foco NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS. Durante toda sua vida você vai relacionar-se com pessoas. Vai usar ferramentas (telefone, e-mail, aplicativos, redes sociais etc.) para isso, mas o objetivo são as pessoas e essa relação pode ser tão traumática quanto gratificante, dependendo do uso que você faz das palavras.

Provérbios são aforismos curtos que, em poucas palavras, explicam regras ou princípio de alcance moral. É um texto normalmente curto e filosófico relacionado a uma reflexão de natureza prática ou moral. Eles alertam, ensinam e corrigem o curso de nossas vidas se lhes dermos a devida atenção.

Tomemos como exemplo o provérbio acima: A CANETA É MAIS PODEROSA QUE A ESPADA. Como todos sabem a espada era um instrumento de defesa e de guerra. Exércitos eram vencidos ou vitoriosos pela destreza que seus homens tinham no uso desse artefato e isso foi verdade até a descoberta da pólvora. Hoje podemos dizer que uma caneta é mais poderosa (eficiente) que um fuzil AK49.

A “espada” derrama sangue, mas o conhecimento e a sabedoria promovem vida. Usar a “caneta ou espada” vai depender da educação que dermos à cada geração. Se depender da Igreja, tanto a espada como o Fuzil serão peças de museu, pois cremos que a obediência a Deus e à sua Palavra valem mais que todos os sacrifícios humanos.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastoral da PIB Nilópolis

ESPECIALISTA EM PESSOAS

Estou lendo o livro do Pastor Thiago Brunet que tem o sugestivo nome acima. Ele me foi emprestado pelo irmão Kleber e em contrapartida, emprestei a ele “O PODER DO HÁBITO” de Charles Duhigg. Ambos são excelentes leituras para aqueles que ainda não se deixaram levar pelas redes sociais, que conspiram para que você não leia, não pense e nem evolua.

Um livro ainda melhor que os dois acima, está bem no meio da sua Bíblia e você nem se importa, pois já se acostumou com ele, sem refletir, sem meditar e sem aprender os princípios que podem ajudá-lo a ser uma pessoa melhor. O livro de Provérbios foi editado por ninguém menos que Salomão e, de Paulo Coelho a Augusto Cury, passando inclusive por Douglas Willians (A Bíblia dos concurseiros) todos, sem exceção, beberam e ainda bebem da fonte viva que jorra dos Provérbios que estão na Palavra de Deus.

A raiz dos provérbios Bíblicos está fundamentada na palavra hebraica “da’ath”, cujo sentido é conhecimento, ciência e entendimento. Esse conceito se refere a uma consciência relacional de pessoas ou objetos obtida por meio dos sentidos. Não é um conhecimento teórico e acadêmico, mas um conhecimento prático mediante o envolvimento direto com aquilo com que nos relacionamos. Por exemplo, em essência, há apenas dois tipos de relacionamentos que precisamos conhecer e cultivar para ter uma vida plena e abundante, mas não necessariamente de riqueza ou poder: o relacionamento com Deus e o relacionamento com o meu próximo. Dessas duas matrizes derivam todas as demais relações, inclusive com a complexidade da vida e sua constante evolução tecnológica.

Na verdade, o grande propósito de Provérbios é fazer de você um “ESPECIALISTA EM RELACIONAMENTOS” interpessoais. Aquele que compreende minimamente a arte de relacionar-se com o Criador e com suas criaturas, dominará com facilidade todas as demais relações e passará pela vida deixando saudades e boas recordações no coração de todos.

Na próxima semana, durante o dia teremos a EBF para as crianças e à noite um seminário para jovens e adultos sobre a arte de relacionar-se segundo o grande Salomão. Você não deve perder, pois será um divisor em sua vida, tal como foi na minha.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

NOVOS DIÁCONOS PARA UMA NOVA IGREJA

O Evangelista Lucas começa o sexto capítulo do livro de Atos dizendo que por se multiplicar o número de discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus porque suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. Essa murmuração chegou aos ouvidos dos Apóstolos que tomaram uma decisão prática: Não era razoável que eles deixassem o ministério da Palavra e da oração em detrimento dos problemas sociais. Então convocaram a Igreja que orasse e escolhesse homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e sabedoria para atender aquela demanda crescente. Você pode ler todo o texto em Atos 6.17 e I Timóteo 3.8-13.

Na Igreja Batista só há dois títulos considerados como oficiais e o diácono é um deles. Das Igrejas históricas (Batistas, Presbiterianos, Congregacionais e Metodistas) os diáconos sempre tiveram e têm um papel fundamental, pois formam o núcleo de liderança mais estável e eficiente que ela pode contar nos momentos de crise. Os critérios para o convite e a consagração, ainda são os mesmos exigidos no texto que citamos acima: homens e mulheres de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria e que tenham habilidade e integridade para exercer as múltiplas funções.

Além das atividades no ministério, estes oficiais também são experientes na liderança. Dos quinze membros da diretoria geral, cinco são diáconos. Também são professores na Escola Discipuladora, participam de comissões temporárias ou permanentes, representam a Igreja em eventos externos e são quase um terço do Conselho Consultivo. Há entre eles cantores, coristas, ministros e conselheiros, mas também fazem trabalhos simples como atender a portaria, supervisionar os estacionamentos e promover segurança na área interna do templo.

Nossa Igreja precisa de novos diáconos, e o Ministério Diaconal está orando por isso há pelo menos um ano. Homens e mulheres de boa reputação, cheios do Espírito Santo e sabedoria para atender a demanda crescente da Congregação. Em breve a Igreja tomará conhecimento dos novos nomes que estão sendo convocados para servir nesse importante Ministério.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Levy de Abreu Vargas

FOI MINHA CULPA – A história do bolo de fubá na PIBN

O bolo de fubá virou folclore na Igreja. Uma personalidade. Todos falam nele. Tem um evento, ele está lá. Tem uma reunião, lembram dele; tem comemoração, e ele é citado logo no início da lista do lanche. Nas semanas de oração é presença obrigatória, nas Assembleias da Igreja também, enfim, virou uma entidade, quase uma instituição dentro da nossa instituição.

Há cerca de duas semanas um membro da nossa Igreja estava hospitalizada, liguei falando do meu desejo de visitá-la, mas ela desconversou dizendo: “Pastor, não se dê ao trabalho de vir até aqui, em breve terei alta, e aí sim, quero sua visita em minha casa para tomarmos café e comermos um delicioso bolo de fubá…”

Outro dia cheguei no gabinete para o atendimento e nossa secretaria (Rosangela Ferreira) foi avisando: – Pastor, tem o presente de uma irmã para o Senhor. Quer que coloque em sua mesa? Sim, respondi com naturalidade. Era um bolo de fubá ricamente trajado em sua embalagem de gala. Dias depois encontrei a doadora, agradeci o presente e ela sorrindo confidenciou: “Me desculpa Pastor, mas quando vi aquele bolo de fubá na vitrine da padaria, não tive como não lembrar do senhor…Estava gostoso?

Bolo de fubá aqui, bolo de fubá ali, bolo de fubá em conversas nos corredores da Igreja, bolo de fubá nos diálogos familiares, bolo de fubá nas reuniões de trabalho e assim o bolo de fubá está fazendo história em nossa história. Possivelmente no futuro seja assunto de estudo em uma comissão, para descobrir quem introduziu este vilão gastronômico em nossos austeros costumes.

A bem da verdade a culpa é minha. Fui eu quem humildemente pedi às irmãs que trouxessem um tabuleiro de bolo para recepcionar a ABN que se reuniria em nosso Templo em 2020. Pedi que fosse de fubá, mas poderia ser de baunilha, chocolate, cenoura, mandioca, laranja etc. Mas, que posso fazer se levaram o pedido “ao pé da letra?” Agora está sacramentado e ele não vai sair dos nossos costumes voluntariamente.

Felizmente, o Pastor Edgar se lembra de me abençoar com um pão caseiro eventualmente. Mas também amo bolo de fubá.

Pastor Levy de Abreu Vargas