Primeira Igreja Batista em Nilópolis

DECISÕES ETERNAS: FILHOS

Salmos 127. NTLH. Os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção.

O Salmo 127:3 nos presenteia com uma verdade profunda: os filhos são um presente divino, uma herança a ser cultivada. Como pais, somos responsáveis por moldar esses pequenos seres para que conheçam a Deus e vivam para Sua glória.

A Bíblia nos ensina que os filhos são mais que frutos biológicos; são um tesouro confiado aos pais por Deus. Essa perspectiva exige que criemos nossos filhos com os olhos voltados para a eternidade, priorizando sua vida espiritual sobre as conquistas mundanas. Os filhos são um legado sagrado. São como flechas nas mãos de um guerreiro, capazes de alcançar grandes feitos para o reino de Deus. Ao criar nossos filhos, estamos investindo em algo eterno, construindo um legado espiritual que perdurará.

No entanto, essa missão exige mais do que cuidar das necessidades físicas. Devemos priorizar o desenvolvimento espiritual de nossos filhos, ensinando-os a amar a Deus acima de todas as coisas. É fundamental que vivamos de forma coerente com o que ensinamos, mostrando-lhes, através de nossas ações, o que significa seguir a Cristo.

Em resumo, criar filhos é um privilégio e uma responsabilidade. Ao educá-los nos caminhos do Senhor, estamos preparando-os para um futuro glorioso e deixando um legado de fé que impactará gerações.

Pr. Edgar Senna Rangel

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

Decisões Eternas

Amados irmãos, nossas decisões moldam nosso futuro, tanto aqui na Terra quanto na eternidade. Colossenses 3.1-4 nos convida a uma profunda reflexão sobre o impacto de nossas escolhas. Morremos para o pecado e ressuscitamos para uma nova vida, com nossa identidade em Cristo e nossas prioridades alinhadas com o Reino de Deus.

Como cristãos, somos chamados a buscar as coisas celestiais, e não as terrenas. Nossas decisões devem ser guiadas pela vontade de Deus, buscando a justiça, a paz e o amor. Em Cristo, encontramos segurança e uma identidade firme. Ele é o centro de nossas vidas, e todas as nossas escolhas devem glorificá-Lo.

Ao tomarmos decisões, devemos nos perguntar: ‘Isso honra a Deus? Está alinhado com minha nova identidade em Cristo?’ Quando vivemos com os olhos fixos em Jesus, buscamos fazer a Sua vontade em todas as áreas de nossas vidas, encontrando assim segurança e propósito.

Que possamos tomar decisões sábias, guiados pelo Espírito Santo, e viver uma vida que glorifique a Deus.

Lembre-se: a jornada cristã é um processo contínuo de crescimento e transformação. Ao buscarmos a Deus e vivermos à luz de Sua Palavra, tomamos decisões que nos conduzem à vida eterna. Amém!

Pr. Edgar Senna Rangel

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

“NEGAR-SE A SI MESMO” – Mateus 16.24-26.

Imagine-se em uma encruzilhada: um caminho pavimentado de ouro leva a prazeres, fama e riqueza, enquanto outro, estreito e íngreme, promete renúncia e uma cruz a carregar. Qual você escolheria?

Negar-se a si mesmo e tomar a cruz são exigências essenciais do discipulado cristão. Jesus nos convida: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz, e siga-me.” Esse chamado envolve colocar a vontade de Deus acima dos desejos egoístas, como um soldado que abandona tudo para servir seu país ou um atleta que se sacrifica pela vitória.

A cruz, antes símbolo de sofrimento, em Jesus, se torna vitória e redenção. Ele nos ensina que “quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á”. O mundo busca sucesso em coisas temporais, mas o verdadeiro valor está na eternidade com Deus. “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo, se perder a sua alma?”.

Viver para Jesus molda nossas escolhas com foco na eternidade, e não nas glórias passageiras O verdadeiro sucesso não está nas riquezas, mas em viver com a eternidade em mente. Seguir a Cristo, mesmo com desafios, traz uma recompensa eterna.

A vida cristã é desafiadora, mas ao negarmos a nós mesmos e seguirmos Cristo, encontramos verdadeira recompensa. Você está disposto a seguir esse caminho?

Pr. Edgar Senna Rangel

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

JESUS TRANSFORMA O MUNDO

“…Esses homens que têm alvoroçado o mundo inteiro chegaram agora aqui” Atos 17.6

Hoje, ao meditarmos em Atos 17.6, somos lembrados do poderoso impacto que a mensagem de Jesus causou no mundo antigo. Os seguidores de Cristo eram vistos como aqueles que tinham “alvoroçado o mundo inteiro”. Mas o que isso significa para nós hoje? Como podemos, seguindo os passos de Jesus, continuar essa obra de transformação?

A mensagem de Jesus não era apenas um conjunto de ideias, mas uma força transformadora que mudou vidas e sociedades. Ao seguir Jesus, os primeiros cristãos experimentaram uma nova vida, marcada pelo amor, pela esperança e pela justiça. Essa nova vida era tão contagiante que causava um “alvoroço” no mundo ao seu redor.

A transformação que Jesus trouxe ao mundo começa em nossos corações e se estende para nossas famílias, comunidades e sociedades. Quando vivemos os valores do Reino de Deus — a paz, a justiça, o amor e a misericórdia —, causamos um impacto profundo ao nosso redor.

Precisamos lembrar que a nossa missão é continuar a obra que Jesus começou, levando sua luz às trevas e sua verdade a um mundo que está em busca de significado. Que possamos responder ao chamado de Deus e alvoroçar o mundo com o amor de Cristo!

Pr. Edgar Senna Rangel

Pastor Edgar Senna Rangel

QUE TIPO DE SOLDADO VOCÊ DESEJA SER?

A vida cristã é uma batalha, e somos soldados em uma guerra espiritual. Você quer ser um espectador ou um combatente? O apóstolo Paulo nos exorta a sermos “bons soldados de Cristo” (2 Timóteo 2.3). A missão não é um espetáculo, mas uma guerra.

Nosso inimigo tenta nos distrair com preocupações internas, enquanto muitas almas se perdem. Paulo também afirma: “Nenhum soldado se envolve em negócios desta vida” (2 Timóteo 2.4). A verdadeira batalha não acontece nos desfiles, mas nos campos de treinamento e na linha de frente. O cristão precisa estar sempre preparado. Nossas vitórias vêm por meio da oração, não dos “desfiles” na igreja. É na intimidade com Deus que encontramos nossa força.

A oração é nossa arma mais poderosa. Jesus venceu as maiores batalhas através dela. Somos desafiados a ser soldados autênticos, deixando de lado as distrações e focando na missão.

Qual é sua meta? Deseja ser um soldado que se contenta com aplausos ou alguém pronto para o combate? A escolha é sua. As maiores vitórias são conquistadas na oração. Nesta penúltima pastoral do mês de setembro, sobre Missões Nacionais, cujo tema é “JESUS CRISTO TRANSFORMA”, que o Senhor dos Exércitos nos capacite a sermos bons soldados de Cristo, levando ao mundo a transformação que somente Ele pode realizar!

Pr. Edgar Rangel

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UMA NOVA VIDA E UMA NOVA ATITUDE

Estamos comemorando como batistas brasileiros 50 anos do projeto “Jesus Transforma”, um movimento evangelístico que desde seu início na Transamazônica, impactou muitas vidas. O foco do projeto sempre foi a transformação espiritual, conforme descrito em 2 Coríntios 5:17: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” Essa mensagem ressalta a oportunidade de um novo começo através de Jesus, que oferece uma nova vida.

Embora a vida não permita recomeços frequentes, Jesus dá essa chance, desde que a pessoa esteja alicerçada Nele. A transformação começa com a entrega total a Cristo, tornando-o Senhor absoluto da vida. Essa entrega, porém, é um processo diário de renúncia pessoal, buscando viver conforme os propósitos de Jesus.

A promessa de uma “nova criatura” traz consigo uma renovação que vai além das circunstâncias externas. Mesmo com a permanência das mesmas condições físicas e sociais, a verdadeira mudança ocorre no interior, alterando a forma de enxergar tudo ao redor. Paulo, que perseguiu a igreja, ilustra essa transformação ao deixar para trás sua antiga vida e abraçar uma nova realidade em Cristo, servindo de exemplo para aqueles que ainda sofrem com culpas e traumas do passado. A ideia central é que as “coisas velhas já passaram”.

O passado não define mais a vida daqueles que estão em Cristo. O mundo pode não entender essa transformação, mas ela permite que cada pessoa reescreva sua história a partir do presente, olhando para o futuro com esperança, em expectativa pela eternidade com Jesus. O passado não pode ser alterado, mas o presente e o futuro podem ser vividos com propósito e renovação.

Pr. Edgar Rangel

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

JESUS TRANSFORMA

A afirmação de que “Jesus transforma” é central na fé cristã, e sua relevância continua urgente devido à natureza transformadora de Jesus e à necessidade humana de mudança.
A Bíblia narra diversas transformações, desde a criação até a redenção, destacando Jesus como aquele que cura, liberta e perdoa, obras que não se restringem ao passado, mas permanecem atuais.
Todos, em algum momento, buscam superar vícios, curar feridas emocionais e encontrar propósito. A transformação que Jesus oferece não apenas perdoa pecados, mas também renova corações e mentes, capacitando para uma vida abundante.
A Grande Comissão, em Mateus 28:19-20, é um comando para proclamar essa mensagem, oferecendo à humanidade a única esperança verdadeira de transformação. Um cristão transformado torna-se um agente de mudança, contribuindo para uma sociedade melhor ao amar, servir e promover a justiça.
“Jesus transforma” não é apenas uma frase, mas uma verdade profunda que oferece esperança, cura e propósito a um mundo ferido. Por isso, é essencial continuar proclamando essa mensagem,
cumprindo o chamado de levar transformação a todos.

Pr. Edgar Rangel

Pastor Levy de Abreu Vargas

SIMPLESMENTE NESBRA

Parece que foi ontem, mas lá se vão trinta dias do período sabático e estamos em plena atividade. Nossa agenda está cheia de compromissos até novembro e graças a Deus todos eles ligados à família e às Igrejas que estão nos recebendo por aqui. É maravilhoso saber que fazemos parte de uma grande família em todo o mundo, mesmo com a barreira da língua temos conseguido nos comunicar em tudo que é essencial.

Neste último fim de semana estávamos em Londres, a capital da Inglaterra. Até lá são cerca de 06h de ônibus devido às conexões, mas foi uma viagem agradável passando por fazendas de ovelhas e plantações de feno. Em Londres ficamos hospedados na casa da irmã Paulet, uma Jamaicana que veio para a Inglaterra ainda bem pequena. Para circular pela cidade tivemos o auxílio do Google Mapas e para outras informações mais complexas descobrimos o Google tradutor e assim, circulamos com desenvoltura e segurança pelos pontos mais importantes. Tivemos também a ajuda de um irmão, mas essas ferramentas foram essenciais para nossa segurança.

Ainda em Londres, o Senhor me deu a alegria de realizar dois grande desejos: assistir ao vivo a troca da guarda no Palácio de Buckingham, residência oficial do Rei Charles, e cultuar no Tabernáculo Metropolitano, a Igreja que Charles Haddon Spurgeon pastoreou por 38 anos. A história dessa Igreja merece um parágrafo à parte.

Ela se organizou em 1650, trinta anos depois que os “Pais Peregrinos” deixaram a Inglaterra. Neste tempo o Parlamento Inglês tinha banido as reuniões batistas, raízes do atual Tabernáculo. Para evitar problemas, o grupo se reunia na casa de uma viúva (senhora Colfe). Seu primeiro Pastor foi William Rider, em seguida vieram outros pastores até quem em 1853 Spurgeon tomou posse e pastoreou a Igreja por 38 anos, chegando a congregar naquela época mais de 10.000 pessoas para ouvi-lo. Seu ministério foi marcado por muitas realizações: criação de um seminário, um orfanato, uma sociedade de literatura Cristã e a plantação de mais de 200 Igrejas. Seus sermões foram reunidos e estudados por várias gerações de pregadores. A coleção completa tem 62 volumes.

O templo original da Igreja foi destruído duas vezes por incêndios, um em 1898 e outro durante os ataques da Luftwaffe, a poderosa força aérea alemã na 2ª grande guerra, mas felizmente foi reconstruído e hoje é um local que abriga cerca de duas mil pessoas de forma bem confortável. Os cultos têm tradução simultânea para o Espanhol e o Português, entre outras línguas. Ainda em Londres cultuamos no dia 01/09 pela manhã na Igreja de New River, a Igreja que temos as relações mais amistosas.

Mas não ficamos apenas em Londres, nesses trinta dias visitamos as Cidades de York, Leeds, Harrogate e Ripon. Essa última é a cidade de Lewis Carrol, autor do clássico “Alice no País das Maravilhas”, lançado em 1865 e continua vendendo aos milhares até hoje.

Não devemos esquecer que apesar das perseguições, daqui saíram os batistas que colonizaram a América e da América vieram os missionários que evangelizaram o Brasil. Estar aqui envolvido com a Igreja é um grande presente de Deus para nós. Obrigado PIBN.

Só para concluir, o nome da cidade que estamos morando se escreve Knaresborough, mas se pronuncia apenas “Nesbra”.

Pastor Levy e Leonor

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

INIMIGOS DO CORAÇÃO- CIÚME

O ciúme, sentimento arraigado na insegurança e no medo da perda, é um mal que corrói por dentro. A raiz do ciúme está frequentemente ligada à baixa autoestima e à necessidade de controle. Quando não nos sentimos seguros em nós mesmos, tendemos a temer a perda do afeto de outras pessoas. Ele é apresentado como um veneno que, se não tratado, pode contaminar nossos relacionamentos e nos afastar da paz que Cristo nos oferece.

A distinção entre ciúme e inveja, embora sutil, é importante. Enquanto a inveja se concentra no desejo pelo que o outro possui, o ciúme, muitas vezes, se manifesta em um relacionamento, envolvendo um medo de perder algo ou alguém. Muitas vezes, ciúme e zelo são confundidos, mas são sentimentos distintos e com impactos diferentes em um relacionamento. O zelo é um sentimento positivo que demonstra cuidado, atenção e preocupação com o bem-estar de alguém ou algo.

O objetivo do zelo é preservar e fortalecer o vínculo, buscando o bem-estar mútuo. A Bíblia apresenta Deus como um Deus zeloso por seu povo. Esse zelo, no entanto, não se manifesta como um sentimento de possessividade ou insegurança, mas sim como um amor profundo e um desejo de proteger seu povo do mal. O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 13, descreve o amor como paciente, bondoso, não invejoso, não se vangloria, não se orgulha. O ciúme, portanto, é o oposto do amor. O amor verdadeiro expulsa o medo e a insegurança, que são as raízes do ciúme.

A Bíblia nos ensina a buscar a justiça, mas não a nossa própria, mas a de Deus. O perdão libera o coração da amargura e do ressentimento, que alimentam o ciúme. A confiança em Deus nos liberta da necessidade de controlar tudo e todos. A gratidão desvia o foco dos nossos desejos e nos ajuda a apreciar o que temos. A Bíblia nos ensina que a verdadeira segurança e valor não vêm de nossas conquistas ou do reconhecimento dos outros, mas sim da nossa identidade em Cristo.

Quando colocamos nossa confiança em Deus, nossa autoestima se fortalece e a necessidade de controlar ou manipular os outros diminui. 1 João 4:18: “No amor não há medo, pelo contrário, o perfeito amor elimina o medo, pois o medo implica castigo, e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor.”

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

OS INIMIGOS DO CORAÇÃO: GANÂNCIA

A ganância, segundo 1 Timóteo 6:10, é descrita como o amor ao dinheiro, identificado como raiz de todos os males. A Bíblia nos alerta repetidamente sobre o perigo dessa busca
desenfreada por riquezas, que pode desviar a fé e causar profundo sofrimento. Esse desejo
insaciável, não apenas por dinheiro, mas também por poder e reconhecimento, tem aprisionado a humanidade desde os tempos bíblicos, corrompendo a alma e obscurecendo
a visão espiritual.

A ganância vai além do simples desejo por bens materiais; ela é uma armadilha que nos cega para as necessidades dos outros e nos impede de experimentar a verdadeira felicidade que advém de um relacionamento autêntico com Deus. Jesus nos adverte sobre esse perigo em Lucas 12:15, ressaltando que a vida não consiste na abundância de posses, mas na profundidade de nossos relacionamentos.

A atração pela ganância se baseia na falsa crença de que as posses materiais trazem felicidade duradoura. No entanto, a experiência humana demonstra que essa satisfação é efêmera. A ganância é alimentada pelo medo de não ter o suficiente e pela constante comparação com os outros, o que, por sua vez, gera cobiça e um desejo incessante de acumular mais. Esse desejo insaciável traz consigo uma série de consequências negativas.

A busca incessante por mais riquezas isola o indivíduo, levando-o a negligenciar família e amizades. Além disso, a ganância gera uma ansiedade constante, pois a satisfação obtida é sempre temporária. Espiritualmente, ela obscurece a visão e desvia o foco dos valores eternos, causando rupturas em laços familiares e amizades. Contudo, a Bíblia também nos oferece um antídoto para a ganância: a graça de Deus. Através de Jesus Cristo, somos chamados a viver uma vida abundante, marcada pela gratidão e generosidade.

A gratidão nos ensina a reconhecer que tudo o que temos vem de Deus, permitindo-nos contentar com nossas posses. A generosidade, por sua vez, é um exercício espiritual que nos liberta do apego material, fortalecendo nosso amor a Deus e ao próximo. Confiar em Deus para prover nossas necessidades nos ajuda a superar a ansiedade e o medo, emoções que frequentemente motivam a ganância. Assim, podemos escolher entre viver escravizados pelo desejo de acumular ou experimentar a liberdade de um coração generoso e grato. A Bíblia nos convida a buscar as riquezas eternas do Reino de Deus, em vez de nos apegarmos aos bens materiais, ao poder e ao reconhecimento.