Primeira Igreja Batista em Nilópolis

EU, YOUTUBER!

Tenho publicado vídeos diários nos grupos de WatsApp, Face, instagram e YouTube, mas nunca tive a pretensão de ser um profissional das redes sociais. Os vídeos surgiram por necessidade e foram se multiplicando e se espalhando com tal intensidade que perdemos o controle. Cinco meses de pandemia e dezenas de vídeos, centenas de compartilhamentos e milhares de visualizações, tudo porque tivemos que fechar o templo.

O Coranavirus produziu mais que afastamento social, ele privou as pessoas do contato físico, da liberdade de ir e vir, espalhou o pânico, a ansiedade e a angústia por conta de tanta notícia ruim que chegava através dos noticiários, então pensamos que alguma coisa precisava ser feita para reverter essa onda de pessimismo e recuperar a autoestima e o otimismo tão característicos da vida Cristã.

Em verdade, nosso desejo era produzir um conteúdo diário que chegasse às pessoas e lembrasse a importância que tinham para o Senhor. O projeto era escrever o texto e gravar a locução olhando direto para a câmara, algo bem simples, direto ao ponto, sem edição, olho no olho, para produzir um efeito coloquial. Longe de mim a intenção de me tornar um “YOUTUBER”, mas tecnicamente foi o que aconteceu, pois o “Doutor Google” informa que Youtuber é alguém que cria conteúdo para o YouTube.

Mas não estou sozinho nesse negócio. Para cada vídeo que você vê e ouve há um trabalho intenso de bastidores que ninguém imagina. São muitas horas de preparação que às vezes se perde porque o produto final não ficou bom. Para gravar eu dependo da Leonor. Ela faz a revisão dos textos, opera os celulares (sim gravamos com a câmara do telefone), coloca a música de fundo e escolhe minhas camisas. Depois vem o trabalho do Thiago que publica nas redes sociais e aí entra o trabalho mais importante que são as dezenas de amigos que compartilham a “produção” com seus contatos.

Para concluir, apenas uma correção ao tema, não é “EU YOUTUBER!”, mas “NÓS YOUTUBERS!!!”

Pastor Levy de Abreu Vargas