Posts

Viva a compaixão

“VIVA A COMPAIXÃO”

É esta a proposta feita
Pela junta de Missões Mundiais
A todo povo cristão,
Que crê no Príncipe da paz!

Quer ela assim nos inspirar,
Que sigamos Aquele
Que nos deu a salvação,
Pois pela sua morte na cruz
Fomos salvos da perdição.

Jesus viveu demonstrando
Intensamente a compaixão
Para a multidão faminta,
Deu Ele peixe e pão.

Ao cego de Jericó,
Ouvindo o seu clamor,
Deu a ele clara visão
Fazendo-o vencedor.

A um homem atormentado
Pelo incomodo do Diabo
Pela sua palavra,
O homem foi libertado.

Quando no mar bravio
Seus discípulos pareciam sucumbir
Jesus veio de mansinho
E os fez da tormenta sair.

Viver tendo compaixão
É levar o homem a conhecer este Cristo
Apontá-lo como um Pai
Que fez e ainda faz tudo isto.

Viver a compaixão
É viver em santidade
Procurando obter
Só uma identidade.

Espelhando-se ao que Paulo
Aos gálatas escreveu:
Que a vida que ele vivia na carne,
Vivia pela fé no filho de Deus.

Viver em compaixão
É almejar mais e mais
Querer que o necessitado encontre
Em Deus conforto e paz.

E que através das nossas ações,
Possamos o evangelho pregar
E todo ser que carece,
Venha a Cristo aceitar.

Viver a compaixão
É mais que ter uma grande Paixão
É não rejeitar aquele que a você estende a mão
Para que o mesmo não permaneça em aflição

É ansiar que ele possa
Com todos os santos também habitar
Na Pátria gloriosa
Que Jesus para nós foi preparar.

Viver em compaixão é isto,
Viver por Cristo e para Cristo!

Irmã Edna Dias

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

PARA VIVER A COMPAIXÃO

Quando vemos algo errado à nossa volta, tendemos logo a julgar e a condenar. Quando recebemos um insulto, é comum respondermos com outro insulto, geralmente mais pesado. Quando vemos uma necessidade, podemos ignorá-la ou imaginar alguém que possa atendê- la, não nós. Podemos fazer outras escolhas. Diante de algo errado, podemos esperar até que a Graça de Deus julgue. Depois de examinar o assunto e precisarmos julgar, que julguemos com graça, que é como gostaríamos de ser julgados no nosso caso. Quando insultados, podemos deixar que a Graça de Deus nos envolva, antes de reagirmos.

Diante da necessidade do outro, podemos nos esforçar para supri-la com uma palavra significativa, quando só uma palavra basta, ou com um gesto efusivo, quando ele pode mudar as coisas.

Quando pensamos e agimos com graça, nunca nos arrependemos. E não podemos dizer o mesmo do contrário. Estamos prontos para viver a compaixão. Alcançamos nosso apogeu espiritual e emocional quando ajudar se torna nossa alegria, uma grande alegria. Somos felizes quando ajudamos sem notar que ajudamos. Somos plenos quando procuramos formas de ajudar naturalmente. Entendemos o sentido da vida quando ajudar não é um verbo que conjugamos para impressionar. Compreendemos a nossa missão quando não precisamos de aplausos, e por isto não os buscamos, quando fazemos o bem. Estamos bem quando, se possível, nosso gesto fica anônimo. Estamos realmente bem quando, numa reunião em que nomes são mencionados, não esperamos a citação do nosso. Esqueceram-nos? Não nos importa.

Estamos em harmonia com o ideal de Jesus quando ajudar é para nós um privilégio; tendo tido o privilégio de receber, temos o de dar.
O nosso coração pulsa no compasso da Graça de Deus quando o compromisso de ajudar não é um peso, nem uma prisão, mas leveza e liberdade. Quando a nossa mente se concentra em fazer o bem, sem desistirmos, apesar da maldade em volta, ela se torna alegremente centrada em Cristo. Ajudar alegra. Ajudar nos alegra.

Afinal, “Jesus Cristo deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2.14).

Israel Belo de Azevedo

Exemplo de Compaixão

Exemplo de Compaixão

Março é o mês da mulher. Um tempo de lembrarmos os direitos e conquistas de cidadãs muitas vezes vistas como frágeis, mas que são preciosas ao Reino de Deus. E neste ano, para representar todas neste mundo que têm suas dores e lutas, Missões Mundiais conversou com a missionária Natasha Matveyev. Esposa do missionário Lyubomyr Matveyev, e mãe de dois adolescentes, ela vive o drama de uma guerra.

O campo missionário de Natasha, a Ucrânia, foi invadido por tropas militares da Rússia no dia 24 de fevereiro. Assim como ela, milhares de ucranianas se viram obrigadas a deixar suas casas, juntamente com suas famílias. Outras não tiveram a mesma sorte e foram alvos de soldados ou mísseis russos.

Em uma conversa com Natasha por WhatsApp, deu para perceber que não existe sexo frágil. O que existem são seres humanos, fortalecidos e guardados pelo todo poderoso Deus. Pessoas que confiam num exército de servos do Senhor, cuja maior arma é a oração.

Missões Mundiais tem levado apoio emergencial às igrejas batistas ucranianas lideradas pelos nossos missionários para o desenvolvimento de ações humanitárias de acolhimento e distribuição de alimentos; e acolhimento de missionários e suas famílias em duas cidades estratégicas da Ucrânia e da Polônia, com previsão de 35 pessoas atendidas inicialmente. Será iniciado também um Centro Humanitário, na Polônia, para atendimento a refugiados da guerra.

Você também pode ajudar, por isso, fique atento a tudo que a PIBN estará promovendo durante o mês de março, pois a nossa intenção é te ajudar a viver a compaixão.

Missões Mundiais
Adaptação: Pr. Edgar Senna Rangel.

Ouça a entrevista completa aqui

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

Viva a compaixão

A escolha do tema da campanha de Missões Mundiais para 2022 está diretamente ligada ao momento em que a humanidade viveu nos últimos dois anos. Lidar com a pandemia da Covid-19, que nos trancou em casa, nos afastou de pessoas queridas e nos fez enxergar a morte mais de perto, nos levou a pensarmos menos em nós e mais em Cristo e enxergarmos como Deus opera milagres em nosso cotidiano. E o que é viver a compaixão, senão vivermos em favor do próximo?

No final da sua carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo escreveu: “Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus” (6.17). É impossível viver a compaixão de Cristo sem ter Suas marcas em nossas vidas. Paulo as teve. Agora é a nossa vez de carregarmos as marcas de Jesus em nossas vidas.

O dicionário nos diz que “compaixão” significa compreender o estado emocional de outra pessoa. O sentimento de compaixão está associado a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de alguém, bem como demonstrar especial gentileza para com aqueles que sofrem. Ou seja, é um sentimento que nos leva à ação de ajudar.

Quando vivemos a compaixão de Cristo, o serviço vem naturalmente e as pessoas se abrem para o Evangelho.
A compaixão era o que movia Cristo às multidões, como em Marcos 6.34, “Pois Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles”.

E assim como um vírus, a compaixão também é contagiosa. Mas ao invés de levar ao fim, ela produz vida!

Talvez hoje você não possa demonstrar sua compaixão por pessoas de outros países de forma presencial, assim como têm feito os missionários de Missões Mundiais, mas pode concretizá-la através de suas ofertas e orações. Ou quem sabe falando a outras pessoas com grande amor pela obra missionária. A sua demonstração de compaixão pelo próximo pode mobilizar muitos.

Em cada situação, Deus nos traz uma lição. E na pandemia não foi diferente.

Aprendemos que para viver a compaixão fora de casa, temos que vivê-la dentro de casa.

Ao longo desta campanha, você e sua igreja serão motivados a viver a compaixão de Cristo de forma prática, amando e servindo ao próximo. É tempo de deixar Cristo viver em você.

Viva a compaixão!

Pr. João Marcos Barreto Soares
Executivo de Missões Mundiais

Multiplicar

Multiplicar Compaixão e Graça

“Ao ver as multidões, teve compaixão delas..” (Mt 9:36)

Na sua peregrinação pela terra, Jesus exalou compaixão e graça até a sua morte de cruz e ressurreição. Um Deus compassivo fez da sua vida, a verdadeira Vida para os que estivessem no seu caminho, não importando se judeu, grego ou romano, Ele aliviava suas dores e desfazia as obras de satanás.

Jesus ensina que ter compaixão é assimilar a dor alheia, a ponto de colocar-se no lugar do próximo, como o fez na cruz do calvário. Ter compaixão é intervir positivamente na vida do outro, minimizando ou livrando-o do incômodo da dor, da fome, da solidão, da profunda tristeza ou qualquer embaraço imposto pela vida. Exercer compaixão e graça não é um mero assistencialismo, embora tal prática não seja um fim em si mesmo. Se estimarmos, entre nós, ações de compaixão e graça, nos alinharemos aos sentimentos de Jesus, quando alimentou, curou, secou as lágrimas, devolveu o sorriso largo aos rostos sofridos e cheios de desalento, trazendo esperança.

Ações de compaixão e graça não devem trazer alívio à nossa consciência ou nos dar a sensação do dever cumprido. Algo mais eficaz está nas mãos da igreja de Jesus Cristo que deve ser oferecido ao mundo caído. A igreja tem o papel de abastecer o próximo do que vai libertá-lo do seu lastimável estado espiritual diante de Deus, pois Isaías afirma que aqueles que fazem para si veredas tortuosas, “não tem conhecimento da paz” (Is 59:8). Precisamos ser aqueles que promovam a paz; agentes que apontem ao homem o amor de Deus, mas também a rebeldia humana, a fim de que o homem “tenha paz com Deus.” (Rm 5:1)

Não precisamos nos equivocar como os discípulos no que tange ao propósito de Deus com os homens, como está relatado em Lucas 9.
A igreja primitiva “caia na graça do povo” não por que estava no meio do povo, vivendo com o povo, mas, porque Deus se manifestava no povo através da igreja. Que diferença maravilhosa a igreja fazia. Deus se revelava e esse reconhecimento era notório ao povo daquela cidade.

Nilópolis precisa ver em nós a mesma manifestação de Deus, através de práticas cheias de compaixão sincera e eficaz. No entanto, não há razão de ser se não demonstramos em nossos arraiais a mesma compaixão e graça no relacionamento com meu irmão; tornando relevante o fino trato, o perdão, a paciência, falando o que edifica o outro, caminhando mais uma milha, compreendendo sua limitação. Nossa demonstração de tolerância é nossa compaixão em exercício.
Não seremos lembrados por nossos maravilhosos cultos, ou eventos públicos, tampouco pela beleza do nosso templo, mas, quando exercermos a compaixão, e convergimos ações de compaixão e graça em favor das pessoas.

A maior expressão de compaixão e graça nos fora expressamente dada na cruz, por alguém que vendo o meu estado, doou-se por mim, tomou o meu lugar, fazendo-se pecado e maldição por mim, sabendo que eu não seria capaz de trazer salvação a mim mesmo.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Evangelismo & Missões