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Pastor Levy de Abreu Vargas

BEM-VINDO À MESA DO CORDEIRO

No próximo domingo 09 de Abril, celebraremos a Páscoa do cordeiro. Será um culto solene, diferente, terno e com certeza muito envolvente. Um culto de adoração e reflexão sobre o simbolismo e a nobreza desta festa no calendário Cristão. Ele irá começar às 07h e deve ser encerrar por volta das 09h, para que a Igreja possa voltar para casa e celebrar este momento também em família.

A instituição da Páscoa está registrada com detalhes no livro de Êxodo a partir do capítulo 12, mas para uma compreensão mais ampla é importante conhecer toda a Bíblia, pois cada livro tem pontos em comum que apontam para Jesus e a grandeza do seu gesto em favor de todos aqueles que creem nele. A Igreja colocou na agenda essa data, pois ela coincide com o sofrimento, morte e ressurreição daquele que é o salvador do mundo.

Assim como no Natal fazemos festa para celebrar o nascimento de Jesus, na Páscoa celebramos a sua ressurreição e a alegria de saber que a morte não teve poder sobre Ele e mais ainda: Ele é a promessa que nós, os que cremos nele, também vamos ressurgir no dia do juízo final. Ela é uma data tão importante que deve ser precedida de uma preparação, de um protocolo que nos qualifique e habilite para estar à mesa.

Os Judeus deveriam fazer a preparação por sete dias, comendo pães não fermentados com ervas amargas. A Igreja Católica instrui seus fiéis a guardarem a quaresma, um período de 40 dias de penitência e abstenção como preparação para a Páscoa, mas a Igreja Evangélica é ainda mais radical: Ela exige que sua vida seja uma vigilância constante para que tenhamos dignidade de celebrar essa data com a consciência em paz. Escrevendo aos Coríntios o Apóstolo Paulos nos adverte: “Examine-se pois o homem a si mesmo, e assim coma desse pão e beba deste cálice, porque quem come e bebe indignamente, o faz para sua própria condenação.” I Coríntios 11.28-29.

Temos uma semana inteira para passarmos a vida a limpo, a fim de estarmos aqui no próximo domingo bem cedo para celebrar a Ressurreição de Jesus, Senhor da Igreja e de nossas vidas.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Levy de Abreu Vargas

TÚMULO VAZIO E CORAÇÕES CHEIOS

O Shabat é o dia mais sagrado para os Judeus. Começa com o pôr de sol da sexta-feira e termina da mesma forma no sábado. Jesus expirou por volta das 15h de sexta-feira. Pouco mais tarde José de Arimatéia foi a Pilatos e pediu o corpo dele para sepultá-lo, posteriormente apareceu Nicodemos com um composto de mirra e aloés e ambos o envolveram em lençóis e o depositaram em um sepulcro recém escavado na rocha e fecharam a entrada com uma grande pedra. Algumas mulheres acompanharam de perto todo o processo.

No sábado ninguém podia fazer nada, exceto descansar e ir ao Templo para o serviço religioso, mas os Príncipes dos sacerdotes e alguns fariseus, quebrando a Lei que eles mesmo ensinavam, foram a Pilatos e pediram que o túmulo fosse lacrado e soldados ficassem de sentinela para que ele não fosse violado, e assim foi feito.

Mas nem a ordem, nem o selo, nem os soldados foram suficientes para impedir o propósito de Deus. No domingo bem cedo, ainda de madrugada, algumas mulheres foram ao sepulcro de Jesus para o prantearem, mas tiveram uma surpresa: Não havia soldados, nem lacre e a grande pedra tinha sido misteriosamente removida, o túmulo estava aberto, vazio e um jovem com roupas brancas estava assentado no lugar onde o tinham depositado. Foi esse mesmo homem quem disse a elas: Ele não está aqui, ele ressuscitou, vinde e vede o lugar onde ele estava. Ato contínuo, a notícia se espalhou como fogo na palha e os sentimentos eram contraditórios: os judeus negando a versão dos fatos, os discípulos jubilosos com a verdade.

Judeus e discípulos estavam com os corações cheios, mas de sentimentos opostos. O túmulo vazio para uns não tinha o mesmo significado para os outros, e essa realidade se revela a mesma vinte séculos depois.

Penso que esse é e deve ser um momento de profunda reflexão para todos nós. Como está o seu coração?

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Edvaldo Sousa

A ÚLTIMA PÁSCOA – A CEIA DO SENHOR

Meus amados, eu gostaria de fazer de maneira bem sucinta, umas poucas observâncias, ou observações que podem ser sugestivas para a compreensão e apreciação da celebração da Ceia do Senhor.

1) É que foi intenção e ordem de Jesus Cristo que a ceia fosse observada; olhada, examinada pelos crentes, pelos seus discípulos para como lembrança contínua, que deixasse impressão de seu sacrifício para remissão de pecados.
2) É que a observância da Ceia devia declarar a fé pessoal no sacrifício de Cristo, como meio de redenção , de unidade coletiva no corpo de Cristo e de expectativa de sua volta.
3) É que a observância da Ceia leva a um Exame próprio espiritual, à Luz do significado da morte de Jesus e de Seu Senhorio sobre a vida.

Tal exame próprio, juntamente com o simbolismo dos elementos e do conteúdo teológico da ordenança, deve fazer do culto através da Ceia, um veículo de Bendita Renovação, purificação e dedicação. Portanto, meus amados, a recordação de Jesus faz lembrar a glória do seu sacrifício, quando Ele leva o povo da desgraça da escravidão do pecado para a glória da redenção.

A recordação de Jesus faz lembrar o seu sacrifício na cruz, que levou a Igreja do Senhor, a Igreja de Deus da escravidão sob o pecado para a liberdade dos filhos de Deus, da tristeza sob o pecado para a alegria do perdão, das trevas da separação de Deus para a luz da glória do seu conhecimento, da servidão em Adão para a redenção em Cristo.

O Culto da Ceia em que se lembra de Jesus significa mais do que recordar uma morte lamentável. O culto da Ceia é a recordação de uma morte que propicia vida. E esse lembrar é tornar viver; tornar real. Rememorar e tornar presente a realidade desse feito. Na Ceia do Senhor, o Redentor dos fiéis é rememorado, e se torna muito real quando os crentes fiéis recordam a sua morte sacrifical. Portanto, lembrar de Jesus é lembrar a Sua vida, bem como a sua morte. Lembrar de Jesus é confessar que Ele é o Senhor Vivo e Príncipe reinante. A ceia é uma ordenança do Senhor com a distribuição do pão e do cálice, que é um símbolo instituído por Jesus para os que crêem na sua morte e ressurreição lembrarem-se do preço que foi a redenção. Esse símbolo que Jesus instituiu de repartir o pão e também distribuir o cálice que Ele mesmo estava tomando, é realmente sublime, porque nós podemos hoje, há mais de dois mil anos depois de Jesus, nos identificar com Ele, repetindo um geste que realizou nos seus últimos momentos antes de ir para a cruz. Portanto Igreja do Senhor, repetir os gestos de Jesus, é como sentir-se presente naquele momento em que Ele estava com os seus discípulos. Então, Juntos e unidos no Senhor, participemo-nos da Sua Ceia.

Pr. Edvaldo Sousa (M.M.)

Pr. Levy de Abreu Vargas

NOSSA GRANDE CERTEZA

Hoje será um domingo que vai ficar para a história. Pela primeira vez não teremos cantata, não teremos celebração, não teremos o culto da ressurreição e não teremos a ceia do Senhor no Templo. Estamos isolados, estamos em quarentena, estamos com o nosso direito de ir e vir, temporariamente suspenso por causa de uma pandemia que colocou de joelhos todas as Nações da terra, mas tenham a certeza que isso vem do Senhor.

No Egito, os Judeus sobreviveram a nada menos que dez pragas e a última foi a morte dos primogênitos. Eles não deviam temer, apenas obedecer. Moisés, através dos príncipes das famílias disse ao povo: “Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve, nem haverá jamais. Porém contra nenhum dos filhos de Israel, desde os homens até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas”. Êxodo 11:6,7.

Nossa Igreja está sendo convocada a ficar em casa e a obedecer as autoridades sanitárias e ao Pastor. É ato de obediência, de submissão e respeito diante de um momento crítico que o mundo inteiro está vivendo. No Brasil a pandemia está só começando, portanto fique em casa, obedeça ao seu Pastor e obedeça às autoridades, pois elas também são constituídas por Deus para nos governar e para o nosso bem. Não dê ouvidos a quem pensa diferente, os números estão aí e não sabemos quando vai terminar. Fique em casa!

Em face do CORONAVIRUS tomamos uma decisão inédita: Faremos a celebração da páscoa em família e faremos com todos os que estiverem em sua casa. Você meu irmão e minha irmã, será o celebrante. Deixe claro para seus filhos, netos e todos os participantes que essa é uma exceção, um momento único que possivelmente nunca mais se repetirá, portanto desfrute dele com gratidão, pois foi na páscoa que houve a libertação e também na páscoa, a ressurreição.

Faremos a Live deste domingo às 10h e você deve sintonizar conosco para que celebremos juntos, embora separados, e o Senhor se alegrará conosco, assim como se alegrou com os Judeus no Egito. É tempo e alegria, mesmo em meio à tristeza. Jesus ressuscitou e esta é a nossa certeza.

Pastor Levy de Abreu Vargas