Pastor Levy de Abreu Vargas

“HOME OFFICE, ABAIXO AS INSTITUIÇÕES”

O Home Office é uma expressão que ganhou força nestes tempos de isolamento social. Com o fechamento obrigatório das atividades consideradas não essenciais, escassez de transporte e os riscos iminentes de contaminação, um contingente enorme de pessoas passou a cumprir as suas tarefas de casa plugado a um servidor de internet.

Mas o que parecia ser uma oportunidade de conforto e autonomia, passou a ser um pesadelo para os profissionais que viram sua agenda e vida privadas devassadas pelas demandas de sua empresa e da família confinada em um espaço limitado. Reuniões, tarefas, prazos, cobranças e ameaças começaram a fazer parte de uma rotina que antes tinha hora de começar e terminar.

A Igreja também ganhou sua versão “Home Church”. Os cultos são online, a Escola Bíblica Discipuladora também. Os Ministérios se reinventaram e até celebrações de aniversário se fazem de “corpo ausente”. Até a celebração da Ceia do Senhor teve que ser remota, tudo à distância, tudo muito tecnológico e ruim, pois as ferramentas não funcionam 100%. O grande ganho de tudo isso foi ver idosos se superando e participando das reuniões do GIDO.

Mas os danos desse tempo só poderão ser mensurados depois que acabar a pandemia, se ela acabar. As empresas verão seus números crescerem ou diminuírem, mas perderão a vida nos refeitórios, os diálogos dos corredores e elevadores. As escolas já estão desertas, os pátios vazios e os professores dispersos. Os Templos vazios, as luzes apagadas, nenhum contato, nenhuma história, nada a comentar após os cultos…

Concluindo: Home deveria ser apenas lar, Office apenas escritório, Church apenas Igreja, e Class apenas classe, pois quando se juntam a outros nomes a coisa não fica legal. Afinal, Casa é casa, trabalho é trabalho, Templo é Templo e escola é escola. Não deixe que este “vírus chinês” acabe com essas instituições.

Pastor Levy de Abreu Vargas