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Viva a compaixão

“VIVA A COMPAIXÃO”

É esta a proposta feita
Pela junta de Missões Mundiais
A todo povo cristão,
Que crê no Príncipe da paz!

Quer ela assim nos inspirar,
Que sigamos Aquele
Que nos deu a salvação,
Pois pela sua morte na cruz
Fomos salvos da perdição.

Jesus viveu demonstrando
Intensamente a compaixão
Para a multidão faminta,
Deu Ele peixe e pão.

Ao cego de Jericó,
Ouvindo o seu clamor,
Deu a ele clara visão
Fazendo-o vencedor.

A um homem atormentado
Pelo incomodo do Diabo
Pela sua palavra,
O homem foi libertado.

Quando no mar bravio
Seus discípulos pareciam sucumbir
Jesus veio de mansinho
E os fez da tormenta sair.

Viver tendo compaixão
É levar o homem a conhecer este Cristo
Apontá-lo como um Pai
Que fez e ainda faz tudo isto.

Viver a compaixão
É viver em santidade
Procurando obter
Só uma identidade.

Espelhando-se ao que Paulo
Aos gálatas escreveu:
Que a vida que ele vivia na carne,
Vivia pela fé no filho de Deus.

Viver em compaixão
É almejar mais e mais
Querer que o necessitado encontre
Em Deus conforto e paz.

E que através das nossas ações,
Possamos o evangelho pregar
E todo ser que carece,
Venha a Cristo aceitar.

Viver a compaixão
É mais que ter uma grande Paixão
É não rejeitar aquele que a você estende a mão
Para que o mesmo não permaneça em aflição

É ansiar que ele possa
Com todos os santos também habitar
Na Pátria gloriosa
Que Jesus para nós foi preparar.

Viver em compaixão é isto,
Viver por Cristo e para Cristo!

Irmã Edna Dias

Exemplo de Compaixão

Exemplo de Compaixão

Março é o mês da mulher. Um tempo de lembrarmos os direitos e conquistas de cidadãs muitas vezes vistas como frágeis, mas que são preciosas ao Reino de Deus. E neste ano, para representar todas neste mundo que têm suas dores e lutas, Missões Mundiais conversou com a missionária Natasha Matveyev. Esposa do missionário Lyubomyr Matveyev, e mãe de dois adolescentes, ela vive o drama de uma guerra.

O campo missionário de Natasha, a Ucrânia, foi invadido por tropas militares da Rússia no dia 24 de fevereiro. Assim como ela, milhares de ucranianas se viram obrigadas a deixar suas casas, juntamente com suas famílias. Outras não tiveram a mesma sorte e foram alvos de soldados ou mísseis russos.

Em uma conversa com Natasha por WhatsApp, deu para perceber que não existe sexo frágil. O que existem são seres humanos, fortalecidos e guardados pelo todo poderoso Deus. Pessoas que confiam num exército de servos do Senhor, cuja maior arma é a oração.

Missões Mundiais tem levado apoio emergencial às igrejas batistas ucranianas lideradas pelos nossos missionários para o desenvolvimento de ações humanitárias de acolhimento e distribuição de alimentos; e acolhimento de missionários e suas famílias em duas cidades estratégicas da Ucrânia e da Polônia, com previsão de 35 pessoas atendidas inicialmente. Será iniciado também um Centro Humanitário, na Polônia, para atendimento a refugiados da guerra.

Você também pode ajudar, por isso, fique atento a tudo que a PIBN estará promovendo durante o mês de março, pois a nossa intenção é te ajudar a viver a compaixão.

Missões Mundiais
Adaptação: Pr. Edgar Senna Rangel.

Ouça a entrevista completa aqui

José Carlos de Freitas

“Viva o poder de transformar.”

“..Deus não nos deu o espírito de temor..mas de equilíbrio” II Tm 1:7

Atualmente o mundo vive em extremos perigosos. Há uma divisão nítida em vários setores da sociedade.
Todo o excesso é insensato. Decisões extremadas demonstram irresponsabilidade – tanto o exagero da coragem quanto a falta dela, por exemplo. Portanto, o equilíbrio é sempre recomendável em todas as instâncias da vida. Como igreja de Cristo, precisamos trazer conosco, e nunca perder de vista, a sensatez e o equilíbrio, que são exemplos para vida. Pv. 3:21 e 22. Ser moderado nos conduz às ponderações necessárias à vida sem, no entanto, perder o alvo proposto: cumprirmos a vontade de Deus. Paulo teve uma vida intensa com grande demonstração de afeto pelos seus irmãos, viveu pelo poder do Espírito, e ensina que Timóteo deveria pautar-se pelo equilíbrio e a temperança em suas decisões e relações comunitária.

A sobriedade e a mansidão de Paulo permeiam a carta, ainda que Timóteo enfrentasse os resistentes, deveria demonstrar por eles graça e misericórdia, que é o equilíbrio nas relações. Conservar a palavra de Deus em nós sempre nos conduzirá e, nos unirá em torno de um propósito, para cumpri-lo de forma equilibrada. Os danos causados pela pandemia na economia mundial não foram suficientes para o retorno de sequer um missionário do campo. Tivemos uma perda significativa de 40% das ofertas em razão da desvalorização do euro e do dólar, que perdeu seu poder de aquisição. Por um grande milagre, abrimos mais igrejas fora do Brasil do que dentro dele. Saímos de uma campanha missionária com a proposta realizada, que é de informar à igreja dos desafios que acontecem no mundo; e trazer à memória da PIBN o que ela é: a manifestação de Deus na humanidade.

Temos parte em todos os programas e projetos da Junta de Missões Mundiais, mantidos pelos Batistas brasileiros, com nossas ofertas e orações.Há 2000 missionários espalhados nos 85 países, nos cinco continentes, que têm levado esse evangelho ao mundo. Entre os 10 países mais pobres do mundo, os batistas brasileiros, através da JMM, estão em 7 deles. Deus nos capacitou, de maneira que o seu Espírito cheio de poder, coragem, amor e equilíbrio, manifestasse suas virtudes em nós. “Viva o poder de transformar”, com equilíbrio nas relações.

José Carlos de Freitas
Ministro de Missões e Evangelismo PIBN

José Carlos

Viva o poder de transformar com coragem

“..Deus não nos deu o espírito de temor..” II Tm 1:7

Quando pensamos em uma vida de coragem, nos lembramos de personagens bíblicos relevantes. Paulo, o apóstolo, é uma referência. Nele encontramos a definição de uma vida corajosa. Não se trata de virtude humana, que se firma na força do braço, ou se estriba em seu próprio entendimento. Mas, é o próprio Cristo, sendo formado em nós, que compartilha conosco essa sua virtude.
No caminho de Damasco, Paulo foi profundamente afetado por Jesus, a quem perseguia. Sua vida se resumiu em pregar a Cristo, fugir de perseguidores e ser preso. Sofreu apedrejamento, ameaças, prisões, naufrágios, açoites, abandono e, trazendo consigo a tristeza no seu consentimento na morte de Estêvão. Devemos viver a profundidade e a gravidade de uma vida na dimensão da vocação que recebemos.
Somos pelo apóstolo inspirados, não à busca do sofrimento, mas de um compromisso incisivo com Cristo. As perseguições e aflições acontecem à medida que vivemos um Reino que não é desse mundo.
A coragem leva Paulo a assumir seu papel no mundo. – II Tm 1:9 “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação;” Jesus esclareceu aos discípulos que eles sofreriam perseguições. Portanto, precisavam de algo além da sua boa vontade, ou o ímpeto na conquista dos campos brancos para a ceifa, para cumprirem seu chamado. Eles precisavam do “poder para testemunhar..” At 1:8.
Há aqueles que, por vocação, vão aos campos missionários por um curto período. Outros dedicam suas vidas, como a missionária Analzira Nascimento, já por longos 44 anos no campo, sendo 17 deles em Angola.
Paulo mostrou ao jovem Timóteo que precisava se posicionar em benefício dos seus irmãos: “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” v. 10. Nossa coragem deve colaborar para levar o homem à paz com Deus.
Há no mundo, três mil povos nos quais não há sequer uma pessoa convertida.
São cerca de três bilhões de pessoas, ainda não ouviram o evangelho. Na Ásia, 60% da população não conhece a Cristo. Há partes do mundo onde a alfabetização é inferior a 30%, e a estratégia é a distribuição de bíblias em áudio para esses povos.
Nossa vocação não se sustenta a partir das demandas no mundo, nem se firmam em emoções fugazes, mas no cumprimento do propósito.
Venceremos as barreiras na vida com a coragem do Espírito. Por isso, somos orientados pela palavra de Deus a abandonar o medo, e submeter nossa vida a Ele, independente dos riscos da rejeição.
A coragem nos foi dada para cumprirmos o nosso propósito no mundo.

Min. José Carlos
Ministério de Missões e Evagelismo

Ministro José Carlos

“Viva o poder de transformar”

Temos como igreja mais uma oportunidade de servir ao Senhor, dessa vez, através da campanha de missões mundiais 2021, cujo objetivo é sermos despertados, e atendermos ao chamado missionário além de nossas fronteiras, fazendo discípulos de todas as nações. Nesse período, compartilharemos desafios e conquistas da evangelização mundial.

Somos desafiados a viver o poder de transformar, enquanto há países completamente fechados ao evangelho, como a Coréia do Norte, que desde o ano de 2002 ocupa a lamentável posição de 1º colocada no mundo, no quesito perseguição aos cristãos.

Estima-se que nesse país, há de 50 a 70 mil cristãos presos em condições precárias, por declararem sua fé. Eles retratam fielmente os discípulos de Jesus. Como Paulo, o apóstolo, que, enquanto preso em Roma, escreve ao jovem Timóteo: “sofre comigo as aflições de Cristo..”, pois os que estão em Cristo padecerão perseguição.

A perspectiva de Paulo era um evangelho que manifestava o poder de Deus, que liberta das trevas, e traz perdidos para a Luz, transformando seu entendimento, renovando suas esperanças.
A vida acontece em meio às transformações. Por isso, Jesus diz sobre a semente que ao cair na terra deve morrer, caso contrário, não geraria vida e frutos, perdendo sua finalidade. Ele falava de sua morte, que estava sob o propósito do Pai, e, com isso, atrairia muitos até ele.

Durante este mês, buscaremos cooperar para que a igreja refine sua consciência missionária; que entenda a perspectiva da evangelização a partir de seu propósito no mundo.
Paulo constrange nosso coração quando diz que a igreja de Cristo conhece a condição de sofrimento da humanidade “..que geme e está com dores de parto até agora.”, e, diante desse quadro, a criação “..aguarda a manifestação dos filhos de Deus”. A manifestação da igreja ao mundo é feita mediante as virtudes de Cristo. Embora façamos muito, sejamos operosos, se não formos confundidos com o Cristo, não “cairemos na graça do povo.”

Assim como Moisés, somos canal de Deus para a libertação de muitos que estão entregues à servidão. Portanto, as mais de 2 bilhões de pessoas que nunca ouviram do evangelho de Cristo, que sequer possuem uma folha da bíblia ou representatividade cristã onde moram, precisam viver esse poder que transforma suas vidas.

Viver o poder de transformar é submeter-se à condução do Espírito; é ter a compreensão plena do nosso papel diante de um mundo caído e rebelde, mas que é alvo do amor de Deus.
Viver o poder é termos entendimentos, estilos de vida, princípios, relações, transformados à luz do Espírito de Deus, a fim de sermos testemunhas, em todo o tempo, em todos os lugares, buscando alcançar todas as pessoas com o evangelho.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões&Evangelismo

Minha semente de fé.

“Transforme o mundo com a alegria de Jesus”, ofertando.

Tão importante quanto a chegada é o caminho percorrido…”. Neste ínterim, entre a largada e a chegada, precisamos considerar o percurso, que vai definir o saldo, os frutos da nossa caminhada. Porque não basta chegar, precisa haver qualidade no caminho. Só posso esperar um destino diferente se mudo o meu rumo, o meu entendimento. Nesta senda não posso me deter em mim mesmo, buscando suprir-me, sem observar o contexto em que vivo.

Há um projeto desenvolvido pela Ação Social de nossa igreja chamado “Desapega”, que talvez devesse ter sido aplicado ao povo de Israel. Esse povo que peregrinou por 40 anos no deserto, cuja geração saiu do Egito e não entrou na terra prometida, foi uma geração que não se desapegava, que trazia a reboque o Egito em suas mentes: uma vida de murmuração, idolatria e constante insatisfação com Deus.

Transformar o mundo…” requer a minha transformação, e o entendimento da Palavra de Deus como premissa.
Há uma demanda que Deus confiou a nós; que não nos foi dada por pastores ou líderes: “…ide e fazei discípulos de todas as nações.” Ide – não é apenas nos determos ao anúncio do que cremos, mas sermos parte do que cremos. Não é apenas confiar na resposta de Deus, mas sermos essa resposta. Não é o nosso senso de responsabilidade ou tão somente nossa devoção ao Senhor que nos faz obedecê-lo. Antes de tudo, precisa haver o convencimento pelo seu Espírito de que é realmente a mim que Ele diz: “ide.” Esse imperativo foi dado à igreja, e não a um “punhado” de missionários. Essa ordem abarca os pilares necessários: a oração, o sustento missionário, a mobilização de pessoas e o compartilhar a Verdade.

Se compreender que estou em missão, aliado aos milhares de missionários no mundo, vejo que “O campo é mundo”. Portanto, estou em meu campo missionário.
Passo a crer que o coração e mente do Senhor estão sobrepostos aos meus, alinhando-me a Ele. É gerada em minhas entranhas uma grande insatisfação, não mais com minhas conquistas, bênçãos aguardadas, sonhos não realizados, ou minha enfermidade não curada, mas vivo fitando a lastimável condição espiritual de mais de 3 bilhões de pessoas perdidas, vivendo nos países da janela 10×40, e um Deus que me olha e pergunta: “Quem irá por nós…

Já não são mais os meus termos que prevalecem na caminhada. Minha atenção, agora, está nas placas indicativas, que antes eram ignoradas. Na minha caminhada, não atuo mais como o sacerdote ou o levita da parábola, mas passo à condição de samaritano, que abri mão do seu tempo; que usa o que tem, muda o percurso, para sarar as feridas de um abandonado desconhecido.

Transforme-se, e “transforme o mundo com a alegria de Jesus.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões & Evangelismo

Missões Mundiais

“Transforme o mundo com a alegria de Jesus.”

A necessidade de sermos transformados apenas ratifica a experiência negativa sofrida pela humanidade na pós-formação – a deformação. Muitos ignoram para o que nasceram: homens e mulheres que vivam consoantes à glória de Deus.

Deus confiou à Igreja a missão de colaborar na transformação do mundo em seu entendimento errôneo de autossuficiência; e, no mesmo viés, devemos colocar sub judice, uma provável transformação do entendimento da igreja de Jesus sobre sua perspectiva de transformação e salvação do mundo.

Em meio ao contexto vivido pelo apóstolo Paulo, de prisão e perseguição, que agora se alastra, tornando-se uma realidade aos Filipenses, ele estimula a igreja que tenha “alegria” nas adversidades. Essa carta é conhecida como “a carta da alegria”, apesar da realidade paulina depor contra.

A transformação que o mundo necessita não está na solução de seus problemas, aparentemente insolúveis à humanidade, como a extinção da intolerância, mas na mudança do seu entendimento, Rm 12. Nosso papel é manifestar a mensagem do evangelho, em todo o tempo, a todas as pessoas, em todos os lugares, com a própria vida, cujo fito é a mudança do entendimento daqueles que: “..o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus..”, II Co 4:4. Com o profeta Jonas não é diferente: “Nínive tem mais de 120 mil seres humanos que não sabem nem discernir entre a mão direita e a esquerda, tampouco entre o bem e o mal…”. (Jn 4:11)

Os discípulos andaram com aquele que transformou e salvou muitos da observância da lei, e do entendimento errôneo da libertação da opressão de Roma aos judeus. Não devemos nos curvar em suprir o mundo daquilo que ele imagina precisar, mas, levar à humanidade o necessário à sua transformação, a mensagem que transforma vidas: “arrependei-vos.”

Com a mudança do entendimento, há mudança no comportamento. O mundo carece da “manifestação dos filhos de Deus”, pois “..toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” ( Rm 8:19, 22)

Enfim, “transformar o mundo com a alegria de Jesus” é impactar o mundo com a mesma disposição de Habacuque em alegrar-se no Senhor: “..ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira..”, Hc 3:17. Nossa alegria não deve estar firmada nas condições favoráveis da vida, mas deve ser perene.

Fomos transformados, não para nosso deleite, mas para fazermos como o apóstolo, que viu sua vida como suprimento à necessidade espiritual dos seus irmãos, Fp 1:24-25: “Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne…e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé..”

Ter a alegria de Jesus é vivermos satisfeitos, ainda que as mudanças não ocorram, pois em nós já houve a transformação do nosso entendimento.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões & Evangelismo