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DESAFIOS NA ÁSIA

Os desafios para “Completar a Missão” neste século 21 estão acima das possibilidades humanas em todo o mundo. Não é diferente no Leste Asiático. Em países como China, Japão, Coreia do Norte e a região tibetana. Para Completar a Missão nesta área somente pelo poder sobrenatural do Espírito Santo.

Em 2023, completou 70 anos do acordo que interrompeu a terrível guerra que devastou a península coreana. Ela foi dividida em duas nações que ainda estão tecnicamente em guerra. Guerras, divisão, sofrimento físico, emocional e espiritual, têm marcado estas nações por décadas. A Coreia do Sul e a da Norte, precisam de restauração, perdão e reconstrução que somente acontecerão pelo poder sobrenatural do Espírito Santo.

Nos últimos anos, na China, o controle sobre as igrejas e os cristãos têm endurecido consideravelmente. Com isso, os nossos irmãos chineses estão buscando cada vez mais completar a missão nas cidades e entre os quase 400 povos não-alcançados do país e na região tibetana.

No Japão, a Beleza natural, a cultura milenar e a tecnologia de uma Nação com 127 milhões de pessoas precisam conhecer o poder Deus. Aproximadamente 89% dos pastores locais têm idade acima de 50 anos, as igrejas estão fechando por falta de conversões, menos de um batismo por ano. No país, apenas 0,4% da população é considerada cristã, isso faz do Japão o local com a maior concentração de pessoas não alcançadas de todos os tempos.

Apesar dos grandes desafios do Leste Asiático, a região também tem grandes oportunidades para ser parte importante no cumprimento da Grande Comissão. Depois dos Estados Unidos, o Brasil, a Coreia do Sul, a China e as Filipinas são as maiores forças de envio de missionários ao redor do mundo. Através da ação estratégica da JMM com as parcerias bilaterais e, ou, multilaterais, entre o Brasil e estas nações, formamos uma grande força para cumprir o grande mandamento e completar a missão ainda neste século.

O que Deus tem falado com você a respeito de tudo isso? Qual será a sua resposta diante destes desafios e oportunidades? Deus nunca nos entrega uma tarefa ou desafio do nosso tamanho, ele sempre será maior que nós. O desafio sempre será maior que você, para que a Glória dele se manifeste através da sua vida, orando, indo ou contribuindo. Faça sua parte.

Texto publicado na revista de Missões Mundiais 2024.

posts-17mar24

A EUROPA NÃO É MAIS A MESMA

A Europa, berço das missões modernas, hoje é pós-cristã e secularizada. Há um distanciamento de Deus, da fé e dos valores cristãos. Ao longo dos anos, cristãos substituíram os valores bíblicos por ideologias e filosofias contrárias. A missão deixada por Jesus Cristo foi abandonada.

E, com o movimento migratório e a chegada de refugiados, dados indicam que a população muçulmana pode triplicar até 2050. É urgente completar a missão ainda no Século 21. Felizmente, temos um aliado poderoso: o Espírito Santo que nos capacita e nos empodera para testemunhar.

Em todo o continente, nossos missionários não atuam apenas na plantação e revitalização de igrejas, mas também no desenvolvimento comunitário, buscando ajudar os que sofrem. Também compartilhamos o DNA Missionário com outras organizações.

Dentre todos os desafios para completarmos a missão, destaco um que considero urgente no momento: a necessidade de jovens vocacionados europeus. Atualmente, boa parte dos pastores europeus tem mais de 60 anos. Enquanto isso, são os mais jovens que conhecem a cultura, falam a língua e possuem círculos sociais e familiares aqui. É um europeu falando para outro europeu. De coração para coração.

Por favor, ore por um despertar de jovens europeus para o trabalho do Pai, para que não resistam
ao chamado do Espírito Santo. “Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara.” (Mateus 9:38, NVI). Obrigado por mais um ano de parceria orando e contribuindo para a obra de Deus. Vamos Completar a Missão pelo Poder do Espírito na Europa.

Pr. Paulo Pagaciov, Coordenador de Missões Mundiais na Europa

Desafios na América

DESAFIOS NA AMÉRICA

Apesar da América Latina ser majoritariamente cristã, o número de pessoas sem religião cresceu, chegando a quase 20% da população. No Chile, um terço da população não segue uma religião. Essa tendência também é visível no Uruguai e em Cuba. Além disso, há mais de 100 povos não alcançados (PNA) na região, em sua maioria povos originários com grandes diferenças linguísticas e culturais em relação aos idiomas e políticas oficiais.

Desenvolver o nosso DNA Missionário é crucial para completar a missão. Deus tem levantado missionários de diversas nacionalidades no continente, e proporcionado parcerias com organizações missionárias latino-americanas e de outros continentes para nos ajudar na Missão. Somos capacitados e direcionados pelo Espírito, que nos fortalece e produz frutos.

Na América (Norte, Central ou Sul) há desafios com povos originários de países fechados, como Afeganistão, Síria e China, difíceis para missionários cristãos, mas no continente americano, podemos compartilhar o evangelho pelo poder do Espírito, que nos capacita a olhar para campos brancos, fazer discípulos e prepará-los para compreender o plano de Deus para todos os povos.

Nossa oração e mobilização buscam que cada pessoa alcançada desenvolva sua intimidade com Cristo e coragem para anunciar o evangelho, respondendo assim ao chamado de Jesus na Grande Comissão. Para prosseguir, precisamos de você! Portanto, continue orando e contribuindo para completar a missão pelo poder do Espírito nas Américas.

Pastor Ruy Oliveira, Coordenador de MM para
as Américas e líder global do DNA Missionário.

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DESAFIOS NA ÁFRICA

Quando pensamos nos desafios que esta região apresenta, é um dos mais significativos é que aqui tem de mais de 90% de sua população constituída de muçulmanos, não temos como se quer pensar em realizar qualquer obra de evangelização sem depender completamente do poder do Espírito Santo.

Temos plena convicção de tudo o que foi conquistado até aqui, os frutos já colhidos e os que ainda serão alcançados, foi obra do Espírito Santo de Deus. É Ele quem tem capacitado os nossos obreiros em cada país, Ele é quem tem agido sobrenaturalmente na vida dos muçulmanos, levando-os ao reconhecimento de que Jesus Cristo é muito mais que apenas um profeta, Ele é Deus e o único caminho para a Salvação .Continuamos trabalhando na total dependência do Espírito Santo para completarmos a missão através das seguintes ações:

Programa de Plantação de Igrejas nos países do SAHEL.
Estamos trabalhando na elaboração de um programa de plantação de igrejas nesta região. Já temos parcerias firmadas com convenções e igrejas locais, já realizamos o curso do DNA missionário com praticamente todas as lideranças dos países envolvidos. Realizamos uma conferência missionária em um desses países, que não citamos o nome por questões de segurança, que será usado como piloto para o programa dos demais países. E neste ano de 2024 iniciaremos três projetos de plantação de igrejas em três países diferentes.

Programa de reenvio de pessoas alcançadas através dos projetos aos seus países de origem.
A plantação de igreja entre os refugiados Sírios está praticamente consolidada. Iniciamos a formação de obreiros entre eles para cuidar desta igreja que cresce a cada dia. Um desafio é a dificuldade de que esses obreiros obtenham uma formação teológica formal, em seminários locais. A Capacitação é, neste sentido, mais lenta do que o normal. Em paralelo, estamos identificando pessoas com capacidade e vocação para iniciarem projetos semelhantes aos que elas estão envolvidas, nos seu país de origem. Sendo assim, realizaremos um dos principais objetivos e oportunidades que trabalhar com povos em movimento nos proporciona: alcançá-los e capacitá-los fora do seu local de origem, e depois enviá-los de volta para alcançar seu povo.

Sabemos que, toda sabedoria, poder, intrepidez e autoridade nos será dada pelo Espírito Santo de Deus. Ele é o principal interessado em ver cada um desses desafios sendo concretizados, pois foi Ele mesmo que plantou esses sonhos nos corações. Pois como Paulo escreveu em Romanos 11.36, “Porque Dele e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; glória. Pois, a Ele eternamente. Amém!

Missionário Jessé Carvalho, Coordenador da JMM no Oriente médio, Norte da África e Sahel Africano.

Viva a compaixão

“VIVA A COMPAIXÃO”

É esta a proposta feita
Pela junta de Missões Mundiais
A todo povo cristão,
Que crê no Príncipe da paz!

Quer ela assim nos inspirar,
Que sigamos Aquele
Que nos deu a salvação,
Pois pela sua morte na cruz
Fomos salvos da perdição.

Jesus viveu demonstrando
Intensamente a compaixão
Para a multidão faminta,
Deu Ele peixe e pão.

Ao cego de Jericó,
Ouvindo o seu clamor,
Deu a ele clara visão
Fazendo-o vencedor.

A um homem atormentado
Pelo incomodo do Diabo
Pela sua palavra,
O homem foi libertado.

Quando no mar bravio
Seus discípulos pareciam sucumbir
Jesus veio de mansinho
E os fez da tormenta sair.

Viver tendo compaixão
É levar o homem a conhecer este Cristo
Apontá-lo como um Pai
Que fez e ainda faz tudo isto.

Viver a compaixão
É viver em santidade
Procurando obter
Só uma identidade.

Espelhando-se ao que Paulo
Aos gálatas escreveu:
Que a vida que ele vivia na carne,
Vivia pela fé no filho de Deus.

Viver em compaixão
É almejar mais e mais
Querer que o necessitado encontre
Em Deus conforto e paz.

E que através das nossas ações,
Possamos o evangelho pregar
E todo ser que carece,
Venha a Cristo aceitar.

Viver a compaixão
É mais que ter uma grande Paixão
É não rejeitar aquele que a você estende a mão
Para que o mesmo não permaneça em aflição

É ansiar que ele possa
Com todos os santos também habitar
Na Pátria gloriosa
Que Jesus para nós foi preparar.

Viver em compaixão é isto,
Viver por Cristo e para Cristo!

Irmã Edna Dias

Exemplo de Compaixão

Exemplo de Compaixão

Março é o mês da mulher. Um tempo de lembrarmos os direitos e conquistas de cidadãs muitas vezes vistas como frágeis, mas que são preciosas ao Reino de Deus. E neste ano, para representar todas neste mundo que têm suas dores e lutas, Missões Mundiais conversou com a missionária Natasha Matveyev. Esposa do missionário Lyubomyr Matveyev, e mãe de dois adolescentes, ela vive o drama de uma guerra.

O campo missionário de Natasha, a Ucrânia, foi invadido por tropas militares da Rússia no dia 24 de fevereiro. Assim como ela, milhares de ucranianas se viram obrigadas a deixar suas casas, juntamente com suas famílias. Outras não tiveram a mesma sorte e foram alvos de soldados ou mísseis russos.

Em uma conversa com Natasha por WhatsApp, deu para perceber que não existe sexo frágil. O que existem são seres humanos, fortalecidos e guardados pelo todo poderoso Deus. Pessoas que confiam num exército de servos do Senhor, cuja maior arma é a oração.

Missões Mundiais tem levado apoio emergencial às igrejas batistas ucranianas lideradas pelos nossos missionários para o desenvolvimento de ações humanitárias de acolhimento e distribuição de alimentos; e acolhimento de missionários e suas famílias em duas cidades estratégicas da Ucrânia e da Polônia, com previsão de 35 pessoas atendidas inicialmente. Será iniciado também um Centro Humanitário, na Polônia, para atendimento a refugiados da guerra.

Você também pode ajudar, por isso, fique atento a tudo que a PIBN estará promovendo durante o mês de março, pois a nossa intenção é te ajudar a viver a compaixão.

Missões Mundiais
Adaptação: Pr. Edgar Senna Rangel.

Ouça a entrevista completa aqui

José Carlos de Freitas

“Viva o poder de transformar.”

“..Deus não nos deu o espírito de temor..mas de equilíbrio” II Tm 1:7

Atualmente o mundo vive em extremos perigosos. Há uma divisão nítida em vários setores da sociedade.
Todo o excesso é insensato. Decisões extremadas demonstram irresponsabilidade – tanto o exagero da coragem quanto a falta dela, por exemplo. Portanto, o equilíbrio é sempre recomendável em todas as instâncias da vida. Como igreja de Cristo, precisamos trazer conosco, e nunca perder de vista, a sensatez e o equilíbrio, que são exemplos para vida. Pv. 3:21 e 22. Ser moderado nos conduz às ponderações necessárias à vida sem, no entanto, perder o alvo proposto: cumprirmos a vontade de Deus. Paulo teve uma vida intensa com grande demonstração de afeto pelos seus irmãos, viveu pelo poder do Espírito, e ensina que Timóteo deveria pautar-se pelo equilíbrio e a temperança em suas decisões e relações comunitária.

A sobriedade e a mansidão de Paulo permeiam a carta, ainda que Timóteo enfrentasse os resistentes, deveria demonstrar por eles graça e misericórdia, que é o equilíbrio nas relações. Conservar a palavra de Deus em nós sempre nos conduzirá e, nos unirá em torno de um propósito, para cumpri-lo de forma equilibrada. Os danos causados pela pandemia na economia mundial não foram suficientes para o retorno de sequer um missionário do campo. Tivemos uma perda significativa de 40% das ofertas em razão da desvalorização do euro e do dólar, que perdeu seu poder de aquisição. Por um grande milagre, abrimos mais igrejas fora do Brasil do que dentro dele. Saímos de uma campanha missionária com a proposta realizada, que é de informar à igreja dos desafios que acontecem no mundo; e trazer à memória da PIBN o que ela é: a manifestação de Deus na humanidade.

Temos parte em todos os programas e projetos da Junta de Missões Mundiais, mantidos pelos Batistas brasileiros, com nossas ofertas e orações.Há 2000 missionários espalhados nos 85 países, nos cinco continentes, que têm levado esse evangelho ao mundo. Entre os 10 países mais pobres do mundo, os batistas brasileiros, através da JMM, estão em 7 deles. Deus nos capacitou, de maneira que o seu Espírito cheio de poder, coragem, amor e equilíbrio, manifestasse suas virtudes em nós. “Viva o poder de transformar”, com equilíbrio nas relações.

José Carlos de Freitas
Ministro de Missões e Evangelismo PIBN

José Carlos

Viva o poder de transformar com coragem

“..Deus não nos deu o espírito de temor..” II Tm 1:7

Quando pensamos em uma vida de coragem, nos lembramos de personagens bíblicos relevantes. Paulo, o apóstolo, é uma referência. Nele encontramos a definição de uma vida corajosa. Não se trata de virtude humana, que se firma na força do braço, ou se estriba em seu próprio entendimento. Mas, é o próprio Cristo, sendo formado em nós, que compartilha conosco essa sua virtude.
No caminho de Damasco, Paulo foi profundamente afetado por Jesus, a quem perseguia. Sua vida se resumiu em pregar a Cristo, fugir de perseguidores e ser preso. Sofreu apedrejamento, ameaças, prisões, naufrágios, açoites, abandono e, trazendo consigo a tristeza no seu consentimento na morte de Estêvão. Devemos viver a profundidade e a gravidade de uma vida na dimensão da vocação que recebemos.
Somos pelo apóstolo inspirados, não à busca do sofrimento, mas de um compromisso incisivo com Cristo. As perseguições e aflições acontecem à medida que vivemos um Reino que não é desse mundo.
A coragem leva Paulo a assumir seu papel no mundo. – II Tm 1:9 “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação;” Jesus esclareceu aos discípulos que eles sofreriam perseguições. Portanto, precisavam de algo além da sua boa vontade, ou o ímpeto na conquista dos campos brancos para a ceifa, para cumprirem seu chamado. Eles precisavam do “poder para testemunhar..” At 1:8.
Há aqueles que, por vocação, vão aos campos missionários por um curto período. Outros dedicam suas vidas, como a missionária Analzira Nascimento, já por longos 44 anos no campo, sendo 17 deles em Angola.
Paulo mostrou ao jovem Timóteo que precisava se posicionar em benefício dos seus irmãos: “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” v. 10. Nossa coragem deve colaborar para levar o homem à paz com Deus.
Há no mundo, três mil povos nos quais não há sequer uma pessoa convertida.
São cerca de três bilhões de pessoas, ainda não ouviram o evangelho. Na Ásia, 60% da população não conhece a Cristo. Há partes do mundo onde a alfabetização é inferior a 30%, e a estratégia é a distribuição de bíblias em áudio para esses povos.
Nossa vocação não se sustenta a partir das demandas no mundo, nem se firmam em emoções fugazes, mas no cumprimento do propósito.
Venceremos as barreiras na vida com a coragem do Espírito. Por isso, somos orientados pela palavra de Deus a abandonar o medo, e submeter nossa vida a Ele, independente dos riscos da rejeição.
A coragem nos foi dada para cumprirmos o nosso propósito no mundo.

Min. José Carlos
Ministério de Missões e Evagelismo

Ministro José Carlos

“Viva o poder de transformar”

Temos como igreja mais uma oportunidade de servir ao Senhor, dessa vez, através da campanha de missões mundiais 2021, cujo objetivo é sermos despertados, e atendermos ao chamado missionário além de nossas fronteiras, fazendo discípulos de todas as nações. Nesse período, compartilharemos desafios e conquistas da evangelização mundial.

Somos desafiados a viver o poder de transformar, enquanto há países completamente fechados ao evangelho, como a Coréia do Norte, que desde o ano de 2002 ocupa a lamentável posição de 1º colocada no mundo, no quesito perseguição aos cristãos.

Estima-se que nesse país, há de 50 a 70 mil cristãos presos em condições precárias, por declararem sua fé. Eles retratam fielmente os discípulos de Jesus. Como Paulo, o apóstolo, que, enquanto preso em Roma, escreve ao jovem Timóteo: “sofre comigo as aflições de Cristo..”, pois os que estão em Cristo padecerão perseguição.

A perspectiva de Paulo era um evangelho que manifestava o poder de Deus, que liberta das trevas, e traz perdidos para a Luz, transformando seu entendimento, renovando suas esperanças.
A vida acontece em meio às transformações. Por isso, Jesus diz sobre a semente que ao cair na terra deve morrer, caso contrário, não geraria vida e frutos, perdendo sua finalidade. Ele falava de sua morte, que estava sob o propósito do Pai, e, com isso, atrairia muitos até ele.

Durante este mês, buscaremos cooperar para que a igreja refine sua consciência missionária; que entenda a perspectiva da evangelização a partir de seu propósito no mundo.
Paulo constrange nosso coração quando diz que a igreja de Cristo conhece a condição de sofrimento da humanidade “..que geme e está com dores de parto até agora.”, e, diante desse quadro, a criação “..aguarda a manifestação dos filhos de Deus”. A manifestação da igreja ao mundo é feita mediante as virtudes de Cristo. Embora façamos muito, sejamos operosos, se não formos confundidos com o Cristo, não “cairemos na graça do povo.”

Assim como Moisés, somos canal de Deus para a libertação de muitos que estão entregues à servidão. Portanto, as mais de 2 bilhões de pessoas que nunca ouviram do evangelho de Cristo, que sequer possuem uma folha da bíblia ou representatividade cristã onde moram, precisam viver esse poder que transforma suas vidas.

Viver o poder de transformar é submeter-se à condução do Espírito; é ter a compreensão plena do nosso papel diante de um mundo caído e rebelde, mas que é alvo do amor de Deus.
Viver o poder é termos entendimentos, estilos de vida, princípios, relações, transformados à luz do Espírito de Deus, a fim de sermos testemunhas, em todo o tempo, em todos os lugares, buscando alcançar todas as pessoas com o evangelho.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões&Evangelismo

Minha semente de fé.

“Transforme o mundo com a alegria de Jesus”, ofertando.

Tão importante quanto a chegada é o caminho percorrido…”. Neste ínterim, entre a largada e a chegada, precisamos considerar o percurso, que vai definir o saldo, os frutos da nossa caminhada. Porque não basta chegar, precisa haver qualidade no caminho. Só posso esperar um destino diferente se mudo o meu rumo, o meu entendimento. Nesta senda não posso me deter em mim mesmo, buscando suprir-me, sem observar o contexto em que vivo.

Há um projeto desenvolvido pela Ação Social de nossa igreja chamado “Desapega”, que talvez devesse ter sido aplicado ao povo de Israel. Esse povo que peregrinou por 40 anos no deserto, cuja geração saiu do Egito e não entrou na terra prometida, foi uma geração que não se desapegava, que trazia a reboque o Egito em suas mentes: uma vida de murmuração, idolatria e constante insatisfação com Deus.

Transformar o mundo…” requer a minha transformação, e o entendimento da Palavra de Deus como premissa.
Há uma demanda que Deus confiou a nós; que não nos foi dada por pastores ou líderes: “…ide e fazei discípulos de todas as nações.” Ide – não é apenas nos determos ao anúncio do que cremos, mas sermos parte do que cremos. Não é apenas confiar na resposta de Deus, mas sermos essa resposta. Não é o nosso senso de responsabilidade ou tão somente nossa devoção ao Senhor que nos faz obedecê-lo. Antes de tudo, precisa haver o convencimento pelo seu Espírito de que é realmente a mim que Ele diz: “ide.” Esse imperativo foi dado à igreja, e não a um “punhado” de missionários. Essa ordem abarca os pilares necessários: a oração, o sustento missionário, a mobilização de pessoas e o compartilhar a Verdade.

Se compreender que estou em missão, aliado aos milhares de missionários no mundo, vejo que “O campo é mundo”. Portanto, estou em meu campo missionário.
Passo a crer que o coração e mente do Senhor estão sobrepostos aos meus, alinhando-me a Ele. É gerada em minhas entranhas uma grande insatisfação, não mais com minhas conquistas, bênçãos aguardadas, sonhos não realizados, ou minha enfermidade não curada, mas vivo fitando a lastimável condição espiritual de mais de 3 bilhões de pessoas perdidas, vivendo nos países da janela 10×40, e um Deus que me olha e pergunta: “Quem irá por nós…

Já não são mais os meus termos que prevalecem na caminhada. Minha atenção, agora, está nas placas indicativas, que antes eram ignoradas. Na minha caminhada, não atuo mais como o sacerdote ou o levita da parábola, mas passo à condição de samaritano, que abri mão do seu tempo; que usa o que tem, muda o percurso, para sarar as feridas de um abandonado desconhecido.

Transforme-se, e “transforme o mundo com a alegria de Jesus.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões & Evangelismo