Pastor Levy de Abreu Vargas

UMA SEMANA É POUCO

Começa hoje a maior festa de aniversário da Igreja no pós pandemia. Vamos comemorar todos os dias durante uma semana inteira. Na verdade, a festa já começou domingo passado com a celebração da Páscoa em duas lindas edições, pela manhã e noite. Ontem realizamos a Feira Missionária e vamos continuar nessa sintonia até o próximo domingo 23 de abril quando fecharemos as celebrações.

Todos os dias temos bons motivos para deixar a casa e nos reunirmos no Templo. Na segunda-feira, o culto das Mulheres na Rocha; na terça-feira, um evento cultural com instrumentistas e arranjos do nosso Maestro Fabiano Lima da Cunha; na quarta-feira, a pastora Gilmara comandará o Culto infantil com muita coreografia e luzes como só ela sabe fazer; na quinta-feira é a vez da Maturidade, o GIDO vem se preparando para esse programa há algum tempo e será uma bênção; na sexta-feira, a grande Noite do Aniversário com a presença do Pastor Iris Luiz Furtado, da Assembleia de Deus em Nilópolis, no sábado, o culto jovem com o Pastor Enoque Francisco e a banda Vaihei e, no domingo, o grande fechamento com a Celebração de batismos no culto da noite.

Todos estes eventos serão um teste de esforço para projetos futuros ainda mais ousados. No passado a Igreja tinha tudo em comum e estavam todos os dias no Templo orando, se confraternizando e adorando ao Senhor. O Evangelista Lucas chega a dizer que todo esse amor a Deus e a comunhão da Igreja, fazia com que eles caíssem na graça de todo o povo e todos os dias pessoas novas chegavam para se unir a eles. Atos 2.44-47.

Com a modernidade, veio também o conforto, a comodidade e o acomodamento da nossa fé em acordo com nossas conveniências. O que era para ser bênção tornou-se castigo, de forma que a nossa geração não suporta subir escadas, andar a pé, “sofrer” a chuva e os riscos naturais de um deslocamento até o Templo. Tudo é motivo para ficar em casa e aplacar a consciência diante da TV prestando um culto limitado e solitário. Culto é comunhão, é presença, é afeto e honra de uns para com os outros.

Sinceramente, não acho sacrifícios doar uma semana por ano à comunhão e ao culto no Templo, pelo contrário, se amamos o Senhor e sua Igreja, devemos estar ansiosos pela comunhão e todo esforço e toda boa vontade são compensadas pela alegria de prestar um culto coletivo, vivo, santo e agradável ao Senhor, nessas celebrações de 84 anos.

Pastor Levy de Abreu Vargas